E ncontrei a imagem supra no Google e foi assim que cheguei a um texto do CM, pergunto o que aconteceu no GR (poder executivo), no Parlamento (poder legislativo), na Justiça (poder judicial) e finalmente na Liberdade de Imprensa (o 4º poder) para alguns serem transversais a toda a democracia e não haver quem os pare. Só com amigos e controlo, veremos.
O controlo da Comunicação Social na Madeira, por via de três empresários fortemente conotados com o PSD. Já os chamaram de Donos Disto Tudo e mais recentemente é mais popular lhes chamar de Oligarcas, fazendo o paralelismo com outros iguais na Rússia que são beneficiados com negócios do estado, para fazer fortuna e, naquele caso, retornar valores aos políticos que também enriquecem muito acima do declarado para o cargo.
Não é novidade que toda a comunicação social da Madeira, jornais e rádios, concentra-se em Avelino Farinha, Luís Miguel Sousa e Jaime Ramos. De fora estão a RTP-M e o Tribuna da Madeira. Sobre esta realidade é derramada, no interesse do poder político e económico, o MediaRam e, consideram pluralidade os dois Jornais diários serem propriedade de Avelino Farinha, mas também várias rádios concentradas nos mesmos, em locais de interesse dos empresários, por exemplo a Rádio Praia no Porto Santo do senhor Luís Miguel Sousa.
Já vi tratado no CM que, qualquer dia, por tal concentração de negócios nos mesmos, que chegam aí os chineses ou russos e compram a Madeira, neutralizando os oligarcas. Eles já são grandes clientes da bolha imobiliária e nem aparecem aí para ver os bens. Nada suspeito. Esta concentração, por confiança política e "máquina oleada" tem décadas, sentem-se seguros e a controlar tudo descaradamente.
Antes do tema principal que me fez escrever, quero reconhecer que ainda há bons jornalistas, são os não exibicionistas que aguardam por novos tempos.
Nos três elementos que envio, imagem da encosta do Funchal da Ribeira dos Socorridos, recorte do destaque de 6 de novembro de 2019 e um vídeo da época 21-7-2019, pode-se ver a mudança da Liberdade de Imprensa de um órgão na Madeira (leiam de novo o meu primeiro parágrafo). O que se passou? O dinheiro compra tudo? Em 2019 dizia-se que furtavam pedra, havia inquérito. Passaram-se 4 anos e manietaram tudo. A fotografia da Ribeira dos Socorridos só é possível porque tudo na democracia da Madeira falhou, os seus pilares falharam e ainda a comunicação social que sucumbiu ao dinheiro do poder. A qualidade da Liberdade de Imprensa em 2019 era melhor do que agora. O prevaricador comprou o matutino e vejam onde já chegou.
Quando vejo lamentos em forma de vítimas, sobre aquilo que se passa na chamada Liberdade da Comunicação Social e não só da Imprensa, quando comparado com a realidade política que protegem, com a corrupção que grassa, a pobreza na Madeira, o grave inverno demográfico, a situação de muitas famílias após sucessivas crises (onde o GR apoia os amigos mas não os madeirenses), gera-me repulsa. Esqueçam, isto não é comunicação social, são agência publicitária.
A substituição da importância da comunicação social da Madeira é da exclusiva responsabilidade do poder político e dos oligarcas, não das redes sociais ou blogues, é simplesmente uma reação de liberdade que não dá jeito reconhecer. Veja-se o antes e o depois neste exemplo das pedras furtadas, mas também agora no recente aterro da Cancela, um dia acabarão por soterrar muitos. Há muitas maneiras de soterrar. Em Portugal, só quando morre alguém é que se mexem, estou ver que na Madeira nem isso! A democracia e seus órgãos, paralelamente com a comunicação social, não fazem o seu serviço, é por isso que os políticos daqui, arrogantemente, falam dos descalabros de Lisboa.
Nota final: quero me dirigir ao CM, peço que nestes próximos tempos que não nos defraudem, que se mantenham livres e ecléticos. As lágrimas de crocodilo da comunicação social, os inimigos externos que estão a criar (redes sociais e blogues), a tentativa de passarem por coitadinhos e vítimas, a quantidade de jornalistas que se vendem (link) não pode ser esquecido, mas é preciso dar a mão aos artífices da notícia.
Enviado por Denúncia Anónima. Quinta feira, 4 de Maio de 2023 Todos os elementos enviados pelo autor.
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