Como os partidos tradicionais fazem crescer o extremismo cego.


Isto é o que acontece na Madeira!
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S erá que estão a notar quem faz mais ruído nesta época de pré-campanha? O PSD-M. Ao fim de 47 anos a oposição está num marasmo, pouco ou nada diz, se o faz é indiferente, não tem rasgos, polémica, convicção, fiscalização, o que faz suspeitar e muito. É preciso ressalvar um ou outro partido, que recebe de volta a raiva da panelinha que a seguir vou abordar.

Para quem conhece o nosso ambiente, sabe que não foi só na era de Jardim que se comprou elementos da oposição com benefícios e adjudicações para calar. Agora estamos iguais e em maior extensão, falam do PSD e dos meandros das IPSS e da ação governativa, mas há organizações em mãos da oposição que recebem o quinhão do silêncio e estão quietinhas sem produzir efeito. Unidades e coletividades, tudo se silencia sem caráter.

Ontem a TVI passou uma investigação que diz tudo, como PSD e PS combinam resultados nos bastidores para manter o regime para garantir os tachos e jogadas que encontram um meio termo que produz boa vida a todos. Assim já compreendemos o marasmo, as duas faces da mesma moeda. O interessante é ver como tudo se replica na Madeira.

O regime produz, na devida proporção, políticos para o governo e políticos para a oposição. Os partidos do sistema, PSD, PS, CDS e até mesmo o PCP, produzem apenas figurantes para a cleptocracia em que vivemos. Um constante investimento na vaidade de uns e na fome de outros, vai assegurando que toda a gente se mantém no seu devido lugar na "hierarquia siciliana" que se cristalizou, também na Madeira.

Prémios, cargos, benesses, favores, tudo é utilizado pelos Donos da Madeira para garantir a grande produção, levada à cena para entretenimento da população. The show must go on e o dinheiro continua a fluir para os mesmos. Fazem a população parva, entretida, mas é tão eficaz porque a mesma é facilmente manobrada. Os adjetos de regime pensam em si, o silêncio pode ser "servido"

Até o Chega já entrou no circo mediático, à espera de se sentar à mesa do banquete parlamentar e distribuir uns tachinhos a uns parasitas políticos que já foram expurgados doutros partidos. Empresas, comunicação social, governo, associações e partidos, tudo se mistura neste caldo criminoso com que alimentam os madeirenses há quase meio século.

Nestes tempos de gritaria crescente para ver quem manipula mais alto, o silêncio é um ato de rebelião. Na Madeira, o teatro de marionetas é agilizado pelos oligarcas com a comunicação social na mão.


Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 24 de Maio de 2023
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