P essoalmente, não vejo a maldade das redes sociais em destruir a comunicação social, o que se passa é o cidadão estar farto de ver oportunistas do jornalismo em tachos e a frustração de ver toda a comunicação social controlada por aqueles que amarram a Madeira aos seus interesses. Eles é que querem a comunicação social para viciar a informação. Ontem ouvi umas coisas num programa de TV e acho que já mentalizaram os jornalistas para a cruzada contra os infiéis.
Apesar do desastre informativo que nos assola, onde assessores e agências produzem informação, ainda julgo o JM o mal menor porque, milagrosamente, sai umas "coisitas" que ferem. Mas ontem, a intervenção de Miguel Silva do JM, no Dossier de Imprensa, ao comentar o livro da RTP, disse que os políticos devem assumir a comunicação como um bem público, que carece de um sustento coletivo (não é meio comunista?). Salvaguardou que não pedia mais apoios, mas a pergunta que fica é se o sustentar refere-se à propaganda do Sousa, do Avelino, do GR e do comentário de regime. E remata, "a não ser que prefiram o anonimato e as redes sociais". Repetindo que acho que o JM faz mais pluralismo do que o DN, continuar a sustentar a "mama", para manipular informação e os leitores, é uma estratégia pensada.
Creio que o jornalista não sabia bem por onde queria ir, a lição não ia estudada, mas do que disse parece que estamos num momento em que a comunicação social se assume pública (de facto é pelo MediaRam) e que o Governo Regional deve apoiar mais (apesar de negar), para que o povo não caia nas reles mãos do anonimato. Mais vítimas, nada disto aconteceu por culpa de ninguém nem vejo as pessoas a escrever asneiras.
As redes sociais estão a ser usadas como o inimigo comum, pois não controlam o juízo e opinião de cada cidadão. O grande educador parece ser a imprensa, e dai o estatuto de bem público: é incrível! Portanto, o Governo Regional deve "ajudar" mais a imprensa para que possa levar a bom porto a sua missão.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 29 de Abril de 2023
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