F iquei com a pulga atrás da orelha e fui ver. Olho para o Diário de Notícias e vejo uma coisa terrível: a imprensa ao serviço do Governo e não ao serviço do Povo. Mais rato, menos rato, faz hoje (dia 29 de abril), um mês que o nosso prelado Ricardo Miguel Oliveira, não nos deseja nem um bom dia, nem uma boa tarde e nem uma BOA NOITE!
Estou triste. Muito triste, brinco mas o sentimento é verdadeiro. Será que também o sanearam… depois da Páscoa, tal como fez o DN-M com a Elisa Seixas, com o Élvio Sousa e com alguns bons jornalistas da casa? Os ratos do poder político e económico são assim, dividir para reinar. Hoje um suspira que "não fui eu", fica quieto, mais sem união lá chegará a sua vez.
Desde que o Diário de Notícias da Madeira passou a ser detido maioritariamente pelo Grupo Sousa, o tal grupo que ainda não pagou um tostão pelo uso dos portos da Madeira, que aquela folha diária da propaganda não fala de portos, de borlas, de custo de vida e de monopólios. Nem de pedras furtadas. Sérgio Marques falou e disse, com razão.
Pois é, o Diário de tempos idos já foi. A direção editorial passou a direção politica, e hoje retrata o Calado (por influência direta da conjugue do prelado Ricardo, nomeada na Câmara do Funchal) e faz as publi-reportagens a pedido das agências do Governo. E o Calado ainda se faz de coitadinho com as redes sociais. Até o subdiretor Roberto Ferreira virou empregado de fotocópias dos departamentos do Governo, a publicar, sem questionar ou problematizar, os textos enviados pelos departamentos de Governo
Resta-me desejar uma morte rápida ao imposto jornalismo seboso.
Força senhor prelado Ricardo Miguel Oliveira. Não se deixe abater pela pressão dos Sousas, nem pela avalanche de denúncias que o Diário recebeu este ano em Lisboa.
Aprenda com Sérgio Marques, ele fez mais pela imprensa do que qualquer jornalista ou esses amistosos governo e oligarcas, não tenha medo, há muita maneira de matar ratos. Tenho muitas saudades de uma BOA NOITE, e de uns “bons sonhos”, para não perdermos o soninho.
Os ratos anónimos do poder político e económico, sabem plantar a propaganda e dividir para reinar para a culpa ficar nos outros. O Sousa no inquérito parlamentar das obras inventadas já ensaiou, pela primeira vez, a culpa nos jornalistas pela qualidade do jornalismo que se produz na Madeira quando questionado a esse respeito pelo PS. Esse manhoso, que "compra" todos (e há muita maneira de comprar) sabe que a dependência do vencimento faz qualquer assalariado ser sodomizado e ficar calado. Percebe-se quem estará na linha de fogo se as queixas dos leitores aumentarem.
Leituras sugeridas:
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 29 de Abril de 2023
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
