O s supermercados estão pela hora da morte, as prestações da casa sempre a subir, o carro é mais uma boca a comer e tornamos possível os maiores lucros de sempre em muitas empresas, ninguém fiscaliza! Zero. Quase todos gozam connosco usando a justificação da guerra para inflacionar e ela não pára porque, até aqueles que têm consciência nos preços que pedem, precisam de aumentar os seus preços para fazer face às despesas. Se não há fiscalização e governo nada feito.
Tudo aumenta e uma família com dois vencimentos comuns têm que fazer cortes, opções nos gastos para remediar a situação, uns não suportaram, outros estão pelos limites. Pelo meio desiste-se de muitas coisas e a inflação será castigada pela baixa do consumo, mesmo necessário não se consegue comprar. Vai ser como a bolha imobiliária.
A matança da Classe Média em Portugal resulta do facto de terem vencimentos fracos mas a classe paga tudo, por isso ficam piores do que os mais carenciados que recebem muitas ajudas.
Ora vamos tentar perceber que raio de gozo andam a praticar sobre as famílias, na energia (que para mim é tudo, combustíveis e eletricidade) ou só de eletricidade. Eu vi o Ministro das Finanças deste país a dizer o seguinte (vejam este paleio):
Fatura da Eletricidade. Medina defende "apoios melhor calibrados".
A realidade hoje não é de preços de energia como aqueles que tínhamos há seis ou sete meses, é diferente para melhor", assinalou o ministro, considerando que "os preços estão mais baixos".
o estado mais positivo" registado nos mercados de energia "aconselha a que os recursos públicos disponíveis sejam concentrados nas pessoas mais vulneráveis e menos em medidas de banda larga".
"Os apoios podem ser melhor calibrados, concentrando-os nos públicos mais vulneráveis e naqueles que mais necessitam e menos em medidas de âmbito transversal"
Fernando Medina lembrou que "no início desta crise" os apoios tiveram um âmbito mais geral "para, no fundo, apoiar de forma mais forte toda a economia". (link DN) (link ECO)
Tudo isto parece a situação daqueles apoios do Governo Regional, de enormes montantes mas que ninguém vê. Mas passemos à Madeira no que diz respeito à energia elétrica:
Link da Notícia |
Pedro Fino veio a público dizer que:
Na Região, o sobrecusto para a produção de energia não se tem refletido nas faturas dos madeirenses, visto que a EEM está a assumir esse sobrecusto que se estima que, até ao final do ano, chegue aos 70 milhões de euros.
Poucos dias antes, Miguel Albuquerque chamou a si os louros da estabilidade dos preços da eletricidade na Madeira ...
Link da Notícia |
Mas logo a seguir, o Presidente da EEM dava conhecimento de que os preços iam aumentar, e que os consumidores já os iam sentir em Outubro. Bem sei que temos Governo próprio, mas fico a pensar no que significa para Medina "os apoios podem ser melhor calibrados, concentrando-os nos públicos mais vulneráveis e naqueles que mais necessitam e menos em medidas de âmbito transversal" ... se nunca os tivemos como são "transversais"?
Alguém ou todos mentem, à Madeira não chegaram os preços "de âmbito transversal". Chegou ao continente, a quem? Não chegou à Madeira porquê? Estavam a suster os preços até ao final do ano e aumentam em Outubro? O que significa "transversal" que não todas as classes sociais? Agora vem uma pergunta sacramental, beneficiamos e ninguém soube explicar? Vão mentir mais um bocadinho?
Sou capaz de apostar que a fatura nunca chegou com desconto mas que vai subir mais uma vez.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda feira, 13 de Março de 2023
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