Amiga, quando limpas a arma?

 

C om navalhadas do mar à serra, quiçá de "vale à montanha e do mar à serra", a nossa Justiça de olhos desvendados que dispensa a balança mas não a espada na mão, pergunta-se quando vai limpar a arma para meter ordem nisto. Que os louros da vitória se vejam em tuas mãos calosas por isso. Gostava que as tuas curvas, mesmo frias, me seduzissem cumprindo com o Estado de Direito para acreditar na senda do trabalho na montanha agreste. Também andas no entretenimento, usando os frágeis e deixando os graúdos que pagam à vontade. Quem me dera passar por aí e não te ver no pedestal, sempre era uma esperança de que a Lei iria prevalecer nesta ilha de impunidade. Não te envolvas no arrastar de asas e no favor, desempenha, exerce ...

A inteligência sem amor, te faz perverso
A justiça sem amor, te faz implacável
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita
O êxito sem amor, te faz arrogante
A riqueza sem amor, te faz avaro
A docilidade sem amor te faz servil
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso
A beleza sem amor, te faz ridículo
A autoridade sem amor, te faz tirano
O trabalho sem amor, te faz escravo
A simplicidade sem amor, te deprecia
A oração sem amor, te faz introvertido
A lei sem amor, te escraviza
A política sem amor, te deixa egoísta
A fé sem amor te deixa fanático
A cruz sem amor se converte em tortura
A vida sem amor... não tem sentido.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 25 de Fevereiro de 2023
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