Um padre é que zela pelo Estado Laico


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Ainda vamos tendo razões para acreditar
nalgumas pessoas da fé e da religião.

A pesar das religiões promoverem valores, não é certo que loucos e abusadores usem a religião para outros fins e é assim que ela muitas vezes se vê ligada a guerras e clivagens viscerais entre pessoas. As "guerras santas" muitas vezes assemelham-se à guerra de Putin para salvar a Ucrânia dos nazis e impor as regras. A religião deve convencer e não impor. A religião muitas vezes manipula as pessoas para confundir o plano religioso do plano da gestão humana das coisas. Se elas não se separassem nunca teríamos padres pedófilos carentes de encarar os valores da Lei. Sem a separação de poderes na democracia e a distinção entre o plano religioso do humano, muitos são tentados a guiar homens à sombra da Religião e de onde nascem radicalismos e extremismos.

A Religião é como o comunismo (mero pensamento), as ideias puras não são más, o problema é quando são mote para ditaduras e extremismos e passamos a odiar religiões ou ideologias pelo seu resultado prático imposto pela razão dos homens.

Na Madeira há um caso perfeitamente visível e paradigmático de como a Religião ao serviço do Governo interessa muito mais ao Governo do que a Religião. Se temos seguidores religiosos por interesse e não por fé e convicção, então a Religião terá tantos vendidos a destruir a sua imagem como existe na política. Eu diria mais, não à "Religião e Moral" (duas coisas distintas) nas escolas e na política! Hoje temos um Padre que pensa e vê estes resquícios da ditadura, porque claramente existiu uma Igreja coadjuvante no sucesso e credibilidade da ditadura de Salazar. É exatamente o que se passa na Madeira com o péssimo comportamento do Bispo, mais interessado nos eventos do Governo do que nos pobres (cada vez mais) que esse mesmo Governo produz. Não há presença nem verbalização por eles. Temos um bispo incapacitado por um exagero na proximidade, é mais uma instituição que não sendo pilar da democracia, tal como o jornalismo, se funde para perpetuar uma ditadura silenciosa.

O "Sarilho I", Patriarca de Moscovo e da Rússia e Primaz da Igreja Ortodoxa Russa, é um belo exemplo recente (fora de outros loucos do Islamismo) de Igreja e Religião ao serviço da política. Ele não tem fé nem guia a fé, ele é um político, formado, tal como um nosso Bispo, mas esse está em embrião. Que afirmação mais sonsa será capaz de proferir para se equiparar ao "o sacrifício dos russos que combatem na guerra têm todos os seus pecados lavados" ... de "Sarilho I"?

A Igreja deve dar o exemplo para garantir que o Estado seja laico, protegendo a liberdade de cada cidadão em decidir sobre a religião que quer professar ou não. É que assim, abre-se a porta e a autoridade de todos os outros exigirem o mesmo tratamento e com razão, sejam eles mercantilistas da fé ou de boa fé.

A formação das pessoas é como instalar um sistema operativo num computador, depois cada um acrescenta e acede às aplicações necessárias para construir e desempenhar as suas funções na vida coletiva. O laicismo determina o fim da influência religiosa nas decisões do Estado, é uma consequência da Revolução Francesa, até hoje e desde 1799, tem dado bons resultados para todos, até para a própria religião. Basta pensar que as pessoas podem se afastar da Religião porque a Igreja toma atitudes políticas com que não concordam. Sem um Estado Laico haveria padres pedófilos?

Temos um Padre que alcança os objetivos da política e da religião.

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 27 de Setembro de 2022
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