O pombinha de ouro não gosta de concorrência


Informo que retirei estas imagens do JM: link

E sta manhã, o JM dá conta da razia nos pombos no Funchal (link). O resultado diz muito para bom entendedor. Eu não gosto da proliferação de pombos, não gosto do incómodo, das doenças que podem trazer e dos roubos nas mesas de café, mas tenho que ser racional.

Sei como tudo isto ficou bem pior, com o lóbi do betão quando revestiu todas as paredes do Oudinot nas ribeiras do Funchal. A gula da faturação começada por Jardim e consubstanciada por Sérgio Marques só produziu maus resultados, maltratou dois ícones da cidade as Ribeiras do Oudinot e as Buganvílias, matou um habitat regulador dos pombos que se mostrou, durante séculos, benéfico para a cidade, porque os mantinham mais longe da atividade humana. Já agora, o Funchal ficou mais quente e mais feio, a Ribeira de Santa Luzia está um "mimo". A segurança é nenhuma, a água acelera mais para o embate, perdemos a rugosidade das paredes e a sinuosidade do leito que decantava. Mas voltemos aos pombos!

Até 2013, sou conhecedor da situação, era habitual deitarem milho envenenado nos espaços municipais durante a noite. Os pombos comiam e iam morrendo nas imediações. De manhã cedo, o departamento de ambiente começava a recolher os cadáveres e a vigiar a progressão. Uma prática medieval que foi corrigida depois, fazendo o controlo populacional por formas aprovadas e autorizadas pela Autoridade Veterinária. O Povo Superior tem destas coisas...

Se eu carregar mais nos factos endereçados a uma pessoa, é bem capaz de comprar com um subsídio uma associação columbófila para ter uma fotografia para os seus jornais. Tudo isto são sintomas de que o Funchal está transformado no quintal de alguém, que nada respeita, para atingir os fins. Isto não se trata só de pombos, trata-se do modus operandi onde vale tudo. Humanidade? ZERO!

Leitura sugerida 27-7-2022 19:45: El Matador

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 27 de Julho de 2022
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