Madeira, curral dos madeirenses e recreio dos ricos.


O madeirense foi cultivado em regionalismo exacerbado, por isso é possível cegá-lo com elogios gratuitos ou fazer chamar de inimigo todo aquele que lhe tenta abrir os olhos, de que afinal vive o contrário do que lhe vende o sucesso. Ele nem acha estranho o estado em que está para os números que apresentam. Para quem vão eles se a diluição estatística não conta com o madeirense?

Ao madeirense foi-lhe impingido o título de Povo Superior, para gente com muitos problemas de afirmação, inferioridade e ambição é uma droga. Vai ao encontro de muita gente que não gosta de ler para andar informada, porque o seu estatuto vale para ver imagens e títulos e dali concluir tudo para falar com propriedade e importância, chamar todos os nomes a quem sabe o que diz. Nasce a insolência e a arrogância que resolve.

A economia das festas é aquela que atende ao monopólio e anestesia o povo. Algo se mexe na Madeira sem monopólios e lóbis? Algo se governa sem essa missão dada aos secretários? Servir, servir, servir... Alguns perguntam como é que há dinheiro para ir a tanta festa? Beber disto, provar daquilo, combustível, etc. Será um copo por evento? Mais parra do que uva? Os estrangeiros, miras e turista? Quem sabe se na idade ativa, cientes de que com aquele dinheiro que recebem não compram casa nem constituem responsabilidades familiares, vivem a vida sem ambições, compram carro ou mota e andam cá e lá com os amigos? É assim que se mostra um povo abastado quando a realidade é ao contrário.

É assim que se torna o madeirense ignorante, despachorrento, carneirista, desprovido de pensamento e ambição? Alguns, os que ficam a ver o sucesso que lhes é vendido de outros lá fora pela máquina da propaganda. É importante mostrar o Povo Superior que somos pela positiva, com oportunidade dada por países mais democráticos e sem oligarquias, mais justos na valorização do trabalhador que, tendo dinheiro na mão, emancipa-se e tem mais ambição. Também há muita gente completamente bloqueada pela máfia na Madeira, nem tudo é carneiro.

A Madeira é o curral dos madeirenses e o recreio dos ricos. Tudo já é feito de forma denunciada e ostensiva porque acham que o povo está encurralado na pobreza caladinha, para além de não haver separação de poderes que acudam ao madeirense, detentor de um voto que afinal não vale nada se só lhe dão candidatos da "máfia". Toda a democracia de um pequeno lugar está vendida ao grande golpe da boa vida e das cunhas. Há por aí macacos vendidos que fazem tanto trapézio, uma aflição que lhes pesa na consciência, todos os dias. Facilmente se percebe que isto não é educação, saúde, economia, demografia, desenvolvimento, isto é uma máquina de sugar dinheiro e que não produz revolução social.

Este texto só pode ser enviado para o CM, porque todos os outros meios colaboram na estupidificação do madeirense, mas eles não notam nem querem saber. Até tem alguma piada perceber até onde vai a estupidificação, até vem mais tralha informativa por aí. Festas e Entretenimento. Expediente como obra e meios de sacar um pedaço de riqueza para cada um dos eleitos é o projeto da Madeira. Tem piada ver tanto militante amarrado curto que não vê para que serve o seu partido.

Quando os sôfregos deitarem mão ao gargalo mande-os com os perfeitos, para o abate final.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 26 de Dezembro de 2023
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