Pedro Calado e os jornais feitos para governantes e não para governados.


O s jornais cada vez mais mostram-se subjugados aos caprichos dos seus proprietários, a Liberdade de Imprensa deixou de existir e querem que, no meio desta crise provocada pela inflação, dos vencimentos sempre na mesma, das mamas dos oligarcas que chumpam daqui e dali, dos mais altos impostos do país numa dupla insularidade e ultraperiferia, dos juros da senhora do BCE que deveria estar presa, dos que nos mandam trabalhar mais, com mais um ou outro part-time para compensar os miseráveis vencimentos que temos, e que ninguém toca, porque senão os donos da economia teriam de pagar, e eles não gostam, ... diziam eu, ainda querem que se gaste dinheiro em assinaturas para ver o show de novo dos mesmos.

Cansado disto, cansado de não ter perspetivas e oportunidades, de ver como nos insultam a inteligência e ameaçam nos calar porque é toda esta narrativa que tem de vingar. Não têm razão, são um bando de vendidos e não vai vingar, as pessoas vivem a sua realidade e não a dos jornais, de jornalistas vendidos na larga maioria ou, se não são vendidos, tratam de bajular para ter ordenado. Será que os seus próprios proprietários pagam as publicidades, a metro, para a sua glorificação? Se calhar não e depois a liquidez anda miserável à espera do Mediaram.

Já foi dito no CM que se notou claramente o ambiente da anedota do diabo antes das eleições e depois das mesmas, o problema é que para pelo menos um é campanha eleitoral sempre. Para a salvação da boa vida dos que nos tiram a vida, têm que entronizar o Pedro Calado à força, concebendo um bibelot de propaganda sem capacidade e caráter para ser presidente desta região. Se isto já é uma Pide, não estão a ver o que virá a caminho...

O ambiente laboral na CMF é mau para a generalidade das pessoas que se consomem caladas, a incompetência é uma realidade e as propagandas nos jornais não são a realidade, são semânticas que ninguém quer identificar como notícia forjada para disfarce. Como em muito, o governo e a câmara vivem de notícias que são expediente, não são notícias. Como que cada passo da sua vida fosse noticiado como algo de fantástico. Como as loucas que, enquanto andam na ginástica laboral (link), os jornais gastam uma página de entradas e saídas de navios de cruzeiro. E os aviões? E as paragens de autocarro? 

No caso da CMF servem para branquear um mandato vocacionado para aprovar obras que não deveriam. Este é o mandato da loucura do loby do betão e nada os vai parar, nem património histórico. Os jornais estão calados que nem ratos e se alguém lhes chamar a atenção dá-lhes aquelas soberbas de mau caráter a aplicar o medo e a perseguição, do controlo de IPs e de maquilhagem deles próprios para a sujeira que fazem.

Hoje JM e DN parecem dois cortinados da casa do Calado. Duas manchetes com propaganda a distribuir apoios que pouco têm de novidade, até porque já eram atribuídos antigamente, é o tal expediente tornado notícia. Calado conta com a ajuda dos jornais do patrão para sacudir a pressão das asneiras que a semana lhe trouxe, e de semana para semana, parece que é pior, cada vez mais vazio de interesse para os munícipes. O menino chora, faz birra e o papá Avelino faz a vontade ao menino com um Domingo de adoração jornalística ao Bezerro de Ouro

Os jornais não têm crivo para Calado, não fazem contraditório, publique-se ... para que precisam de assessores de imprensa, só se for para cozinhar as notícias na casa de algum com as duas partes do casal como emissor e recetor. Mais uma chico-esperteza de Calado conduzindo um Bentley.

Depois das mentiras sobre a ARM, depois da tontice sobre as estatísticas dos sem abrigo, depois de anunciar mais um abate no património histórico edificado do final do século XVIII, Quinta das Lagartixas - FAOJ - na 31 de Janeiro. Depois de entregar lojas do mercado a associações para dizer que tem ocupação máxima, fugindo aos propósitos do mercado. Depois de ver o irmão ganhar no Marítimo apesar dos seus boicotes, ainda faz birra por causa de uma iniciativa da Direção Regional da Juventude, já sem tentar disfarçar a guerra com Miguel Albuquerque. Entre os dois, e não havendo oposição, prefiro o desvairado do Albuquerque, acho muito bem nestas circunstâncias que não cumpra com a palavra na limitação de mandatos. A oposição perante tudo isto, nomeadamente o Partido Socialista, parece que colabora para o PSD não cair, porque tachinhos sem responsabilidade são uma delícia.

Nenhuma crítica, nenhuma medalha virada para baixo, mas a bajulação não falhou a este jornalismo que já é tapete do menino, o de cócoras acabou.

Agora arranquem as lamúrias de coitadinhos dos jornalistas com os ataques das redes sociais, dos que têm a cabeça no lugar e não dependem desta nojenta classe governante e seus oligarcas que tudo manipula. Venha o jantar de natal de jornalistas e assessores ao som de Vivaldi.

Depois de provocar o Inverno demográfico, este poder oculto de economia e governantes fantoche, provocaram o Inverno mediático e de jornalismo.

Apesar do silêncio dos assédios Pidescos e da vigilância que provoca autocensura, parece que há muitas pessoas a ver o mesmo: link . O jornalismo deixa rasto... recrimine-se a verdade, condene-se por delito de opinião, é insuportável aceitar esta alhada em que muitos jornalistas se meteram e ainda querem que os leitores se verguem por necessidade, como muitos madeirenses por questões básicas. Vem aí a caridade de Natal das elites. As elites não sabem ter poder! A propaganda de domingo está a acelerar a inviabilidade dos jornais. Já sabem que cada vez mais só as elites vão se ver.

Vivaldi com eles!

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 19 de Novembro de 2023
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