Governar a dormir, trabalhar à sombra da bananeira!


É assim na Região Autónoma da Madeira, aquela que na boca dos laranjinhas e laranjolas foi a região do pais que se desenvolveu mais, é aquela que nas bocas do Montenegrino actual, sucessor da múmia Cavaco, acha que “o PSD-M está anos-luz da oposição”, e pior remata, “A Madeira tem sido um exemplo empolgante de organização de uma comunidade que consegue encontrar soluções económicas, para criar riqueza”; ao que parece tem pai que é cego.

Pois, talvez o Montenegrino se refere aos negreiros regionais, os vendedores de sanitas e companhia, os afinhas e associados do betão, do alcatrão nas vias do expresso ao litoral, os pestes dos Pestaninhas no jogo e na zona franca, os sonsinhos sousas com uma logística link, dominando portos e monopolizando a operação ferry, todos pertencentes a uma quadrilha, alguns dos seus herdeiros tomaram de assalto “tudo o que era suposto criar riqueza”, mas orientando-a para o seu bolso e paraísos fiscais, os tais colegas da nossa zona franca, mas em outras paragens.

Após o 25 de Abril a Madeira, e como bem diz o Sr. Coelho Trabalhista, “o 25 de Abril, nunca passou da Travessa”, não chegou à madeira nem à Justiça, é só analisar os últimos quarenta anos, das trapalhadas da Justiça em Portugal, que grupos é que beneficiaram e a sua teatralidade quando se tem salgados e sócrates, pinhos e outros, defendidos por brilhantes actores da advocacia portuguesa. A ALRAM, a nossa democrática assembleia, que perece na mão da maioria e do maior partido da oposição, “uma monarquia de eleitos”, todos eles com “pedigree”. Estamos entregues a um fungagá da bicharada.

“Chega ao fim o processo entre a Associação Ambientalista Cosmos e o empreendimento Quinta do Lorde. Foi possível negociar um acordo com os actuais proprietários, um grupo de investimento do Reino Unido. O acordo vai permitir a entrega do monte e da capela da Piedade à Região. Fica também salvaguardado o direito de passagem da procissão que se realiza naquele local e ainda o acesso à praia junto ao empreendimento, explica o presidente da Cosmos, Dionísio Andrade”.

Se os madeirenses estiveram atentos a esta notícia, não se perguntaram como foi que uma organização ambientalista conseguiu chegar a um acordo, que o nosso governo laranjola nem mexeu uma palha, para repor direitos de acesso a uma praia que sempre foi pública, nem defendeu as tradições de um povo que sempre existiram; que inclusive em 2014, um vereador da “MUDANÇA”, enfrentou no Funchal uma manifestação sobre esta problemática e que lutava pela reposição dos direitos dos cidadãos, e depois um Presidente que o demitiu, numa jogada com muitos cúmplices, de jogadas o inferno está cheio a abarrotar.

O Sr. Montenegrino, na Madeira e nas suas jornadas parlamentares ficou inflamado, quiçá sob o efeito de uma poncha à pescador, mas aqui, “não pesca nada”, e todos os madeirenses sabem que não podem contar em nada com o PSD, muito menos com o PS, pois são farinha do mesmo saco, a actual oposição é um faz-de-conta monumental, os jornalistas, todos autorizados, apenas a publicam “ditados afafados”, pois também sabemos quem controla os diários, o JM e o DN, são agora gémeos siameses.

A Madeira é um bailinho.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 25 de Maio de 2023
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