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G astamos demasiada energia em prémios porque eles branqueiam erros, então não fomos os melhores da Europa mas sonhamos ser os melhores do mundo, por represália? Agora não falha, desculpem lá isto é tudo comprado e clicado. De facto, uma seleção que pode jogar mal um Europeu de Futebol mas vir a ganhar um Mundial, só que por norma passam-se dois anos e os jogadores mudam, não é com semanas de diferença para o mesmo destino com as mesmas características.
A Madeira perde energias com negócios de prémios que ninguém liga, quando vamos fazer férias olhamos para o dinheiro disponível e vamos vendo os preços dos destinos ou pacotes e, do que houver, escolhe-se o melhor. Ou então, por um sonho de vida, poupa-se uns anos para ir um dia. Pode haver impulso mas tem que ser barato e escapadinha, poucas algibeiras se podem dar a esse luxo de várias viagens ao ano.
É muito melhor apostar nas agências, pacotes de férias com diferenciação por tipo de hotel e na presença na internet do que nestes prémios. As Canárias têm um pipeline de voos para cima e para baixo aqui mesmo ao lado e não ligam nenhuma aos prémios. Precisamos de saber escolher o turismo que queremos, acho que estávamos bem e esta massificação é um erro. Não conseguimos ser "cosi" a "despachar" quando somos um destino que tinha qualidade e era para manter. Muitos estão fartos da massificação e estão a tornar os destinos mais caros para escolher a clientela. Nós fazemos precisamente o contrário e nem vimos as experiências dos destinos massificados para entender o fenómeno e os custos. Aquele Savoy foi um grande erro.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 12 de Outubro de 2022
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