Albuquerque está “viciado” na carteira dos madeirenses.


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D epois de António Costa anunciar as medidas para atenuar o impacto da inflação nos orçamentos das famílias, o presidente do Governo Regional, em declarações à comunicação social, voltou a focar-se na importância de apoiar as empresas nos custos de produção como forma de conter a inflação.

As palavras de Albuquerque refletem o caminho traçado pelo governo PSD/CDS, onde a proteção dos interesses e monopólios regionais é mais importante do que aliviar o custo de vida dos madeirenses e portossantenses.

É fácil perceber onde reside o “coração” de Albuquerque, depois deste Governo PSD/CDS ter preferido aliviar a derrama para as empresas regionais, indo até ao limite máximo permitido por lei (30%), ao invés de aliviar as famílias com a baixa do IVA e do IRS.

Basta fazer a comparação entre o IVA cobrado na Madeira (22%) com IVA cobrado nos Açores (16%), para perceber as diferenças abismais no custo de vida, com a agravante de que o madeirense ainda tem de se sujeitar a monopólios (portos) que adicionam custo a bens de consumo essenciais como é o caso do gás. 

Aliás, o preço da botija de gás é um dos exemplos mais práticos dessa diferença, custa mais de 13 euros na Madeira do que nos Açores!!! Este e outros exemplos demonstram claramente que as famílias madeirenses estão impedidas de “respirar”, porque, enquanto Albuquerque mantém a mão num dos bolsos, os monopólios estão com a mão no outro. Normalmente nestas denúncias estão os verdinhos de Santa Cruz, percebe-se o pó que Jardim lhes tem porque estão sempre a meter o dedo na ferida, nos monopólios e esquemas que Jardim montou.

A classe média é também um alvo fácil da “gula” desta Quinta Vigia, em matéria de IRS, Albuquerque e Barreto preferem ficar com a receita que advém dos 3ºs e 4ºs escalões, declinando utilizar ou esgotar o desconto de 30% a que teriam direito as famílias. Derramar sustentabilidade nas famílias... está quieto.

Albuquerque tem o poder para baixar o IVA para 16%, 9% e 4%, mas recusa-se a fazê-lo com medo de perder o crescimento da receita (acima de 3% ao ano desde 2015). Esta receita, que serve essencialmente para alimentar o Governo Regional “mais obeso” de sempre, é o garante da manutenção no poder da chamada “coligação de interesses” que nasceu do casamento entre PSD e CDS e ... naturalmente obras. As gorduras e esquemas matam-nos a cada dia, não se esqueçam de que este Governo Regional, que fez xinfrim com as taxas de juro da sua dívida e quis rever com o Governo da República, é o mesmo que mantém as condições de exploração dos madeirenses inscritas no PAEF! O impressionante disto, não sei se a informação é classificada ou escondida, o que sei é que é sempre a JPP que desencanta a informação, foram eles que propuseram a descida do IVA para valores pré-PAEF, defendendo que a descida do IVA não colocaria em causa a sustentabilidade das contas públicas, desde que o Governo cortasse nas “gorduras”. Eu, só nesse momento tomei conhecimento de que as condições da Troika foram mantidas na Madeira pelo PSD ... o tal da Madeira e dos madeirenses.

O “vício” é sempre mais forte e os madeirenses ignorantes de muita coisa apertam o cinto. Nunca houve tanto dinheiro gasto em nomeações políticas de boys de PSD e CDS, é caso para dizer que estamos perante um caso “dependência” em que a “droga” é a carteira dos madeirenses e portossantenses. 

Nota: deixem passar um tempo e a propaganda dirá com cinismo que os apoios às famílias são do PSD-M, como acontece com os idosos, os luso-descendentes, etc, em várias frentes.

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 6 de Setembro de 2022
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