No SESARAM foi o que foi, e na Educação?
T odos aqueles que têm uma conta eletrónica edu.madeira.gov estão sobre vigilância e escrutínio da secretaria dos "serviços de espionagem" de Jorge Carvalho? Os servidores das escolas foram migrados das escolas para instalações da própria secretaria regional de vigilância.
A vigilância de correios eletrónicos, violação de proteção de dados, embora possa parecer uma ferramenta útil para combater crimes e proteger a sociedade, é uma clara violação da privacidade e aos direitos dos professores da Madeira.
Que Jorge Carvalho é alguém sem ética nem moral alguma e com pouca vergonha na cara, já todos sabemos desde o famigerado caso da escola do Curral, onde para queimar o seu diretor valeu tudo, desde coação de testemunhas, ameaças diretas de processos disciplinares se não dissessem o que a SER queria, até ao roubo de documentos tudo valeu. Mas vigiar e abrir documentos pessoais em tão larga escala é algo que até para alguém como Jorge Carvalho é demais.
• Violação da privacidade:
O correio eletrónico, ainda que fornecido pela entidade patronal é um espaço pessoal onde as pessoas se comunicam livremente, expressam suas opiniões e partilham informações confidenciais. Ao acessar indevidamente essa caixa de correio, a secretaria regional da educação invade a esfera privada dos professores, violando seu direito fundamental à privacidade.
• Quebra de confiança:
Os professores confiam na SER, mas a SER ao aceder indevidamente ao correio dos professores está a violar essa mesma confiança.
• Violação da lei de proteção de dados:
Onde fica a famigerada lei de proteção de dados, que leva em algumas escolas que nem as notas sejam publicadas?
• Abuso de Poder:
O acesso a informações privadas por alguém como Jorge Carvalho, pode e está a ser usado para fins políticos. Que confiança podem ter putativos opositores de que os seus dados não vão ser usados em futuras perseguições?.
Na terra onde se (tenta) comprar deputados da oposição com apartamentos, onde os benefícios do sucesso económico não chegam às pessoas, onde o presidente do governo não quer deixar o tacho com medo de ser preso, temos um secretário regional que vigia com recurso a uma equipa com cerca de 100 pessoas e outros 5000 professores à cara podre sem qualquer consequência. Será que o valor pago pelo ponto e virgula ao DN vale não ter notícias desconfortáveis no mesmo? O acesso indevido ao correio eletrónico é um crime, tanto ético quanto legal, pois viola a privacidade, quebra a confiança, constitui abuso de poder e viola diversas leis.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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