M iguel Albuquerque é hoje o retrato decadente de uma liderança esgotada, rejeitado tanto pelos madeirenses quanto pelos militantes do PSD, que demonstram não estar dispostos a prolongar a sua agonia. Agora, desamparado, Albuquerque convoca autarcas para encontros na Quinta Vigia, transformados em palcos de coação psicológica, onde busca apoios que já não possui e a última boia de salvação. Estes almoços são reflexo da sua fragilidade: um líder isolado, sem apoio popular, mendigando obediência forçada.
A sua queda parece inevitável. Os escândalos de corrupção e a sua governação obsoleta apenas agravam uma crise política que sufoca a Madeira e não responde às necessidades do povo. Albuquerque recusa-se a reconhecer o seu fim político, desconsiderando o bom senso e a nobreza de carácter que exigiriam a sua renúncia. Em vez disso, recorre a manobras antiquadas, manipulando encontros que visam assegurar apoios de conveniência e não de convicção.
É claro para todos que Albuquerque já não tem viabilidade política. A sua recusa em aceitar a realidade apenas prolonga o sofrimento do partido, que inevitavelmente tomará medidas drásticas, como um congresso extraordinário que destituirá os órgãos do partido e trará eleições internas. Novos rostos, mais alinhados com as aspirações da Madeira, tais como Jorge Carvalho, Pedro Coelho, Manuel António Correia, Jaime Filipe Ramos, entre outros, emergirão como símbolos capazes de revitalizar um partido esgotado.
Mesmo que Albuquerque insista em concorrer, é impensável que consiga superar a rejeição avassaladora que o assombra. A sua liderança desintegra-se, e a sua permanência apenas comprometerá o futuro de um partido que já anseia virar a página. A Madeira quer mudança, e Albuquerque tornou-se o maior obstáculo para ela. É hora de admitir a derrota, abandonar o palco e, evitando mais roturas internas, permitir que outros reconstruam aquilo que ele conduziu ao colapso.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024
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