Cabaço no Eduardo

 

C omo enquadramento começo pelos diversos significados de Cabaço com recurso criativo ao dicionário de língua portuguesa ("Novo Dicionário Compacto da Língua Portuguesa" de António de Morais Silva), com as devidas anotações, é claro:

  • Vasilha [torta?] constituída por lata [claro, é preciso ter lata...] ou cabaça presa a um cabo e com que se tira a água [que o Eduardo mete no Turismo] dos poços ou tanques;
  • Peixe, também conhecido por ruivo [será científico também?];
  • Punho de baioneta de infantaria [mais abaixo desenvolveremos]
  • Recusa de corte ou namoro [neste caso em sentido inverso...]
  • Na Madeira [sempre bem acompanhada...] África e, ainda, na Nova Guiné e na Melanésia, cabaço é o mesmo que... virgindade [a lembrar aquelas virgens que andam a percorrer a Laurissilva com música aos berros].
  • Por fim, a membrana hímen [para loucura de qualquer... "Povoador"].

Agradecendo à Antena 1 a entrevista breve a Paula Cabaço, da APRAM (que ainda não esclareceu se os títulos de propriedade, chamadas acções, sobre o capital da APRAM, ainda pertencem à Região ou já foram transmitidos para Luís Miguel "o Pirata" ou uma empresa testa-de-ferro deste: seria interessante exibir a totalidade do livro de registo das acções) ficou-se a saber, a propósito dos turistas que nos visitam por cruzeiro (mais de 60 previstos para este mês), que, afinal, o problema não é o excesso de turismo mas o facto dos operadores turísticos (autocarros - às vezes mais de 50 - tuk-tuks, rent-a-car) irem todos para o mesmo sítio à mesma hora... Sugerindo um planeamento articulado que evite esse constrangimento.

Ou seja, veio (e bem, qual punho de baioneta em riste) em defesa do pseudo-chefe Eduardo, "o Prevaricador", colocando o ónus no "mexilhão", ou seja, naqueles que operam no sector. Estes é que devem preocupar-se com questões de planeamento e de constrangimento e não as entidades que por estes são pagas (ao nível dos impostos) e por todos nós que pretendemos qualidade de vida e um número equilibrado de visitantes (também eles com qualidade e não os "pés de chinelo" que até nos supermercados fazem as suas refeições).

Qual será  o "peso oculto" de Paula "Hímen" que, despachada por Albuquerque do Instituto do Bordado e do Vinho, é colocada em lugar operacional de topo pelo mesmo Albuquerque? Como diria o "mini-cardeal Cerejinha": "Eis o mistério da fé: anunciámos senhor(a) a vossa "morte", proclamámos a vossa ressurreição, vinde Senhora Ruivo".

O que é certo é que tornaram o Porto do Funchal em, mais um, gueto (um "mini-resort" dentro do resort em que se transformou o centro da cidade e mal se ouve falar a Língua Portuguesa) que exclui os patas rapadas, porquanto em dias de cruzeiro não é possível ir, sequer, a pé, até ao farol (a partir do local do "ajuste directo" à Nini Andrade Silva) para usufruir e contemplar o mar e a vista para a cidade, longe do ruído dos carros e das motas. Nos anos 70 e 80 tal acesso era permitido (e, nessa altura, com altos guindastes e gruas a operar em pleno). O "asco" aos patas rapadas é, de facto, impressionante.

Por fim, de registar a tentativa de "branqueamento" ou "suavização" do processo-crime a Eduardo; afinal, segundo reporta a Antena 1, é arguido por causa de um processo de licenciamento a um hotel. E onde está a prevaricação? 

Se assim é, a Judiciária e o Ministério Público ou estão a fazer ou um péssimo trabalho ou uma "panelinha" para que tudo fique na mesma, ao nível da prevaricação e dos ajustes directos a empresas do "universo familiar". A ver vamos.

Mas, face a tal dúvida, enviámos uma mensagem ao Ministério Público, que cada um poderá ver pelos seus próprios olhos, solicitando o ponto da situação sobre a denúncia realizada em Julho, bastando utilizar o código de acesso (não tenha o Correio da Madeira problemas em liberar).

Por uma questão de Justiça (e que esta palavra não continue a ser vã nesta terra).

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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado
, 9 de Novembro de 2024
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