A internacionalização da Universidade da Madeira, por quem os sinos dobram.


Este reitor “Magnífico” esteve sempre na crista da onda das anteriores reitorias após a comissão instaladora terminar em 1996.

D izer que uma universidade é um centro de debate crítico onde impera a generalização e universalidade de opiniões, no caso da UMa é pura retórica, para usar uma palavra cara ao atual reitor. De facto, a UMa padece de um déficit democrático, à semelhança do que acontece na região. Apesar de ter participado nas sucessivas reitorias e ter passado por vários pelouros, o magnífico não tem a astúcia necessária para engendrar o golpe de unanimismo de constituir uma lista única para concorrer às eleições para o conselho geral e assim deixar de ser escrutinado no seu plano de ação.

A mão escondida atrás do arbusto pertence ao personagem X em acumulação de funções com a administração dos serviços da ação social da universidade, numa clara violação estatutária.

Agora a perguntar que se impõem é a seguinte: “como é possível comprar toda a classe docente, onde não surge nem uma outra lista concorrente?”. No passado chegaram a haver listas que pareciam estar em divergência umas com as outras, mas no fundo era um coluio para obter elementos necessários para eleger o reitor, uma espécie de “dividir para reinar”.

A resposta à questão é simples, a lista única foi obtida à custa de promoções duvidosas, desistência de outros coagidos por ameaças e muita influência política.

Claro que no meio deste caos, a personagem X está sempre em evidência, faz as suas negociatas, para além de sujar as mãos com os PRRs nas obras (basta consultar o portal base.gov), na remodelação da atual residência universitária faz um favor ao seu principal  sponsor dos rallys  – Clube Desportivo de São Roque, colocando nas instalações deste clube alunos que estavam na residência, numa média de quatro camas por quarto. Como diz o ditado, “uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto”.

Mas a universidade para se tornar credível tem que se internacionalizar, no caso da UMa é com recurso aos mais desfavorecidos, neste caso dos PALOPs. Depois andam os motoristas da instituição a transportar estes alunos de e para Santana.

Fazer promoção da instituição à semelhança do Eduardinho, ai Jesus, e depois deixar os alunos a deambular durante todo o dia, não dignifica a imagem turística da região. Tínhamos turismo chunga, agora junta-se um ensino superior low-cost.  

Moral da história: Quem tem uma vocação, neste caso, o sonho de chegar a bispo, nunca deveria mudar a trajetória para professor de latim. Bem podia acumular ambas as funções.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024
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