Enotel: Opressão e Exploração Disfarçadas de Luxo


O Grupo Hoteleiro Enotel é um péssimo exemplo do que se espera de uma empresa num setor próspero como a hotelaria, um dos motores económicos mais importantes da região. Este grupo não só oprime os seus funcionários, como tenta, de forma descarada, retirar-lhes todos os direitos. A recente decisão de premiar os trabalhadores com um bónus, que deveria ser um gesto de reconhecimento, tornou-se numa humilhação adicional. O bónus, que deveria ser generalizado, foi distribuído de forma seletiva e injusta, excluindo funcionários que estiveram de baixa. A mensagem que o Enotel está a enviar é clara: mesmo doente, o funcionário tem que se arrastar até ao trabalho. Isto é uma afronta inaceitável e profundamente imoral.

Apesar dos lucros exorbitantes que têm obtido, beneficiando ainda de inúmeras isenções e vantagens fiscais, isso nunca parece suficiente para o Enotel. Não descansam enquanto não sugarem a última gota de sangue dos seus funcionários, que trabalham sob condições de exploração extrema. Muitos são contratados para funções inferiores às que realmente desempenham, uma estratégia vergonhosa para poupar nos salários, prejudicando não só os trabalhadores, mas também o próprio Estado. O Enotel não tem qualquer escrúpulo em lesar quem trabalha para eles, apenas para aumentar os seus já gordos lucros.

Para piorar, o grupo adotou uma política de contratação que foca principalmente em imigrantes, particularmente nepaleses, porque aceitam trabalhar por migalhas e, devido à sua situação vulnerável, não reivindicam os seus direitos. Este tipo de exploração revela o verdadeiro caráter do Enotel: uma empresa que se alimenta da fragilidade dos mais desprotegidos para continuar a sua busca incessante por lucro.

A fama do Sr. Estevão Neves, proprietário do grupo, já era má, mas agora, rodeado por um grupo de gestoras que mais parecem vampiras sanguinárias, a situação só piorou. O Grupo Enotel não dignifica a hotelaria madeirense, nem o empreendedorismo, e merece ser denunciado por aquilo que realmente é: uma organização que escraviza os seus funcionários e se aproveita das suas fraquezas. É preciso expor estas práticas, que são uma vergonha para o setor e uma afronta à dignidade humana.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 1 de Outubro de 2024
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