Uma era onde os líderes não governam para todos os que estão à sua responsabilidade.
O Grupo Hoteleiro Enotel continua a demonstrar uma postura de desprezo e total desrespeito pelos seus trabalhadores, perpetuando práticas de exclusão e opressão. No mês passado, pagaram uma parte do tão falado bónus e, agora, neste mês, a segunda parcela foi novamente distribuída de forma selectiva, com o objectivo claro de castigar e oprimir certos trabalhadores em detrimento de outros. Esta "recompensa" não passa de um mecanismo de represália, onde se observa a tentativa de impor um perfil de trabalhador submisso e obediente, ao invés de reconhecer o mérito e o esforço de todos.
Este grupo não demonstra qualquer respeito pela carreira ou pelo tempo de serviço dos seus trabalhadores, tratando de forma indiferente quem tem 30 anos de casa ou quem está há 30 dias. A atitude é sempre a mesma: uma completa ausência de reconhecimento e um desprezo absoluto pelo serviço prestado. Embora tentem equiparar-se aos grandes grupos hoteleiros, é evidente que o Enotel não possui nem a competência nem a humanidade que outros demonstram para com os seus colaboradores. Ao contrário de alguns concorrentes que prezam pelo bem-estar das suas equipas, o Enotel é uma autêntica máquina de exploração, sem valores, num período em que o sector da hotelaria vive em grande prosperidade. Mesmo assim, não hesitam em cortar direitos e esquivar-se das suas obrigações, num acto desmedido de ganância.
No Enotel, o elevador das promoções desce muito mais rápido do que sobe. Aqueles que, por vezes, são promovidos acabam por ser rapidamente despromovidos, à mercê dos caprichos da administração. A promoção nesta empresa transforma-se num verdadeiro castigo: o trabalhador passa a ser tratado como propriedade da empresa, proibido de ter opinião própria ou de questionar qualquer decisão da administração. É um ambiente onde o pensamento independente é esmagado, e o objectivo é apenas moldar autómatos obedientes.
Além disso, o dono da empresa age como se gerisse um harém, promovendo exclusivamente mulheres para cargos de relevância, mas apenas para torná-las submissas à sua vontade. Esse favoritismo distorcido na gestão de pessoal expõe ainda mais a falta de ética e o desrespeito pelo profissionalismo, tratando as colaboradoras como peças de um jogo pessoal e limitando a sua liberdade e independência.
Para piorar, é uma vergonha ver esta gente desfilar em cerimónias de prémios, com uma arrogância e vaidade desmedidas, como se fossem exemplos a seguir. Prepotentes e sem mérito verdadeiro, não merecem qualquer distinção, apenas o desprezo daqueles que conhecem as suas práticas abusivas.
São tão desumanos que alojam os trabalhadores asiáticos que recrutam em condições deploráveis, quase como masmorras, onde muitos não têm sequer uma janela para ver o exterior. Se as autoridades decidissem averiguar as instalações, veriam de perto a crueldade a que o Enotel sujeita os seus trabalhadores. E isto é apenas um exemplo. A prática de trazer trabalhadores do Brasil com visto de turista para pagar-lhes salários miseráveis era comum até serem confrontados pelas autoridades, o que finalmente obrigou o grupo a abrandar essa "moda".
O Grupo Enotel é, lamentavelmente, o retrato de tudo o que não se deseja no sector hoteleiro e, mais do que nunca, precisa de ser exposto pela falta de ética, pela crueldade e pela ganância desmedida que caracterizam as suas práticas. Este grupo actua como se a dignidade humana fosse irrelevante e é urgente que estas práticas sejam denunciadas para que o sector hoteleiro não seja contaminado por tais valores tóxicos.
Castigarei o mundo por causa da sua maldade, e os ímpios, pela sua iniquidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos tiranos. Isaías 13:11.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 31 de Outubro de 2024
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