Para não esquecermos a história, recordemos as personagens.


P edro Calado venceu as eleições autárquicas para a presidência da Câmara Municipal do Funchal em 2021. Ele liderou a coligação "Funchal Sempre à Frente", que conseguiu derrotar a coligação "Confiança", liderada pelo PS, que estava no poder desde 2013.

Composta pelo PSD (Partido Social Democrata) e o CDS-PP (Centro Democrático e Social – Partido Popular). A sua equipa incluía vários nomes que assumiram funções de destaque no executivo camarário:

  1. Cristina Pedra - Vereadora com competências na área da Economia e Inovação.
  2. Margarida Pocinho - Vereadora com competências na área da Educação e Coesão Social.
  3. Bruno Pereira - Vereador responsável pela área das Obras Públicas e Mobilidade.
  4. Rafaela Fernandes - Vereadora com o pelouro da Cultura e Património.
  5. João Rodrigues - Vereador responsável pela área do Urbanismo e Planeamento.

Esta equipa foi escolhida para implementar as promessas eleitorais feitas por Pedro Calado, com o objetivo de promover o desenvolvimento económico do Funchal e melhorar a qualidade de vida dos munícipes.

Em janeiro de 2024, Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) no âmbito de uma grande operação anticorrupção. Esta operação também envolveu o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, e outros empresários de destaque, como Avelino Farinha e Custódio Correia.

A investigação foi motivada por suspeitas de corrupção, tráfico de influências e participação económica em negócio, relacionados com grandes projetos de construção e adjudicação de obras públicas na Madeira. Pedro Calado é acusado de atuar como intermediário para proteger os interesses de grupos empresariais junto ao governo regional e à câmara municipal.

Durante as buscas realizadas pela PJ, foram encontradas provas comprometedoras, incluindo um diamante avaliado em 50 mil euros e outros itens de luxo no escritório de Calado, o que levantou ainda mais suspeitas sobre a sua conduta. Calado foi levado a Lisboa para um interrogatório judicial, e o caso pode ter consequências significativas para a administração pública da Madeira.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 6 de Setembro de 2024
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