Isto é a tal pimenta no rabo dos outros?
E sta Madeira está cada vez com mais piada, no mau sentido. Quando muitos na Função Pública começam a perceber que se vão entalar se continuam a fechar os olhos e a bater palminhas fingidas, temos o Miguel Albuquerque a fazer jogo. Outro que está com piada é o Castro do Chega, o contra a corrupção que assinou por baixo a corrupção, agora fala em Moção de Censura, porque não diz porque sugere agora para também conhecermos a hipocrisia? Posicionamento para retórica.
Começamos a perceber que a comunicação social, especialmente o DN-M hoje, percebe que na era da comunicação, ao lado da propaganda deve estar a notícia, presta os dois serviços, porque já não se pode com tanto surrealismo. É provável que esta era acabe, porque há muitos que querem que acabe, isto não interessa a ninguém, só a meia dúzia. Precisamos da nossa terra de volta, lugar para viver, não sair daqui porque somos explorados. Não queremos chouriços e bugigangas, queremos oportunidades, mérito e concorrência.
Albuquerque, que ontem começou a ser crente e a criar frases com o Divino, agora quer os madeirenses como escudos, tática velha, esses que não contam e são desprezados pelo seu governo, esses que não conseguem viver com os esquemas montados que encarecem tudo. Os madeirenses que vivem mal não têm que ser chamados para salvar arguidos.
Portanto, a Justiça que lida com facto para acusar, agora é a "bandida" disto tudo e ofende a dignidade dos madeirenses. O PSD que se esqueceu dos madeirenses, agora quer que todos nós façamos as figurinhas dos funcionários da câmara da Calheta? Quem roeu a carne que roa os ossos. O que um advogado de profissão é capaz de dizer pela boca fora, a aflição vai grande, tanto que vai haver muitos divórcios e passagem de bens daqui para a frente, é preciso ganhar tempo...
Vou copiar umas coisas (Público)
Segundo o Ministério Público, graças ao bom relacionamento de Humberto Drumond com vários membros do governo regional, conseguiu, pelo menos desde 2015, obter contratos vantajosos para as várias firmas que geria, parte das quais estava em nome de amigos (...) e era obrigado a retribuir os favores fazendo descontos ao PSD-Madeira. O processo ficou especialmente facilitado depois da companheira de Humberto Drumond ter sido nomeada em 2019 para chefe de gabinete do secretário regional da Agricultura, Humberto Vasconcelos, seu amigo e ex-sócio. (foi por isso que saiu do Governo? Mas, facilitava para o PSD? Ou havia mais do que isso?)
Para dar uma aparência de legalidade a dezenas de processos fraudulentos de contratação de bens e serviços, os dirigentes regionais da Agricultura, Saúde, Pedro Ramos, Equipamentos e Infra-Estruturas, Pedro Fino e o das Finanças, Rogério Gouveia pediam ao próprio empresário para lhes indicar quais as firmas que deviam convidar para apresentarem propostas. (sempre a fazer gente honesta de palhaços, em concursos de emprego e de bens)
Casos houve em que o arguido com 5 dezenas de crimes terá ajudado a definir os próprios requisitos dos concursos e nem sempre os fornecimentos batiam certo com as quantidades que o erário público pagava. Dizem as procuradoras que uma das sociedades do empresário chegou a ajudar a equipar o ginásio da filha do presidente da Câmara da Calheta, Carlos Teles, igualmente arguido neste inquérito. Humberto Drumond forneceu bens cujo montante corresponde no mínimo a 13.804 euros, apenas foram facturados” à dona do ginásio cerca de 5500 euros, tendo ficado por pagar bens no montante mínimo de 8230 euros. A diferença “foi compensada através da adjudicação de contratos por parte da câmara” ao empresário. (nós bem vemos como o dinheiro de alguns é fêmea, pensamos que somos os aselhas da ilha ... Cá se vai andando. C'o a cabeça entre as orelhas)
Nas reuniões mantidas entre 2022 e 2023 na Quinta da Vigia, residência oficial do presidente do governo regional, entre importantes figuras do aparelho laranja da Madeira, como o hoje vice-presidente do Parlamento madeirense, José Prada, outro dos arguidos do processo (...) realizada em Janeiro do ano passado e na qual estaria presente Miguel Albuquerque, “terá ficado acordado entre alguns dos presentes que Humberto Drumond seria o empresário responsável pelo fornecimento de merchandising e outdoors no âmbito da campanha eleitoral” para as legislativas regionais desse ano. (Eu ainda estou a pensar naquele momento em que o Prada queria ficar com o dinheiro das quotas do Rui Rio ...)
Nem sempre as coisas corriam de feição: o empresário foi escutado por mais de uma vez a queixar-se de que estava a ser prejudicado nesta troca de favores. No final de 2023 desabafava com um dirigente regional que o PSD lhe devia uns 300 mil euros, não só das legislativas regionais, como ainda das autárquicas de 2021: “Então eu é que sou o patrocinador desta merda toda, eu que sou o gajo que ando aqui a atravessar-me para aguentar isto e ainda olham de cima para baixo para mim?” (não deixa de ter piada no meio do pacto de silêncio)
Do seu recibo de vencimento consta que o gestor recebe apenas 602 líquidos mensais em numerário, valor equivalente ao salário mínimo na Madeira. Mas em 2022 ofereceu um Jaguar à companheira. Este Verão um dos filhos chegou a questioná-lo: “Tu só tens o ordenado mínimo todos os meses? Ai é? Então como é que eu recebo o dinheiro que recebo, como é que eu tenho as prendas que tenho?” (o filho ainda é recuperável).
No DN-M de hoje, um resumo, só assim já parece crime organizado e sabemos o colosso do monstro! Ampliar:Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 25 de Setembro de 2024
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