A viúva negra


Um Governo de desadequar meios às funções.

A ascensão de Élia Ribeiro à Direção Regional de Informática é, no mínimo, curiosa. Após ter passado pela Direção Regional do Património, agora assume a pasta da Informática, uma área com a qual parece não ter qualquer ligação direta. O mais intrigante é a forma como esta nomeação surge, quase como um ato de improviso, no estilo de "substituir por quem está disponível", e não por mérito ou competência comprovada no setor tecnológico.

A "Viúva Negra" da burocracia madeirense, como poderia ser apelidada de forma criativa, tem um histórico profissional que parece mais um jogo de cadeiras musicais do que uma carreira sustentada por resultados palpáveis. A sua passagem pelos Portos e depois pelo Património levanta questões sobre a verdadeira lógica destas nomeações – será que a gestão de património é a qualificação necessária para gerir um setor tão crítico e tecnicamente exigente como o da Informática?

O cargo de Diretora Regional de Informática exige conhecimento profundo de sistemas, de inovação tecnológica, de cibersegurança e de um conjunto de competências técnicas que, até agora, nunca vimos a "Viúva Negra" demonstrar publicamente. Será que a sua experiência em gerir edifícios e terrenos públicos a preparou adequadamente para os desafios do mundo digital? Duvido.

A nomeação de alguém com uma licenciatura em Gestão para um cargo tão sensível como o da informática é mais um exemplo da falta de critério e da gestão de favores políticos. A transição de Élia Ribeiro entre setores tão distintos não inspira confiança. Afinal, se no passado foi colocada num cargo para o qual não parecia ter preparação, por que deveríamos acreditar que desta vez será diferente?

A "Viúva Negra" pode ser eficaz em tecer a sua teia dentro do mundo político-administrativo, mas a tecnologia exige mais do que artimanhas políticas.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 10 de Setembro de 2024
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