A oposição, nalguma dela, vamos apreciando o dolo dos valentes e contestatários em campanha que se vendem depois ao poder, o mesmo que acusaram veementemente. Mas também vemos outros que em eventos, que tem muito que se diga sobre corrupção, estão sentados e inconscientes de que legitimam. Há ainda aqueles que já estão conquistados e vendidos, mas querem chegar ao topo do partido para valer ainda mais a pena... quando já têm a justiça à perna. É fácil perpetuar o poder.
Vemos uma igreja que também tem a sua forma de "exonerar em Cristo", com uma "batina-mor" rasteira e partidária, que perdeu o crédito por isso. Isto não é política, é falta de fé, quando se vê abalroada pela política. Permite e não se dá ao respeito. É aí que a Igreja perde crédito, a par está o materialismo que acusa, mas gosta, o maior fornecedor é o governo. Ajeitar paróquias sob pressão política e para a política acaba em anestesia certa. Para isto o "batina-mór" manifesta-se, mas para abusos sexuais não, numa organização que tem um secretário geral que também tem o cargo judicial na Igreja, ou seja, executivo e judicial ao mesmo tempo. A receita pratica do Governo ao manietar a separação de poderes
A promiscuidade entre juízes e empresários, advogados e esquemas da corrupção, uns que aparecem e desaparecem conforme a conveniência de viabilizar os seus clientes através do cargo público... existe. O uso da justiça para criar falsos litígios com o fim de perdoar ou passar dinheiro, os inquéritos parlamentares premeditados para conclusões branqueadoras ou acusadoras, e ainda as obras inventadas mostram a enormidade, a par de concessões, monopólios, afastamentos na economia de investimento estrangeiro... isto nunca mais acaba. Um parêntesis, não é premeditado suspender o PDM, surgir um túnel megalómano e finalmente mais um "bairro" para ricos numa extremidade? O Governo anda a infraestruturar negócios privados. Um atrás do outro, o governo é uma máquina de enriquecer sempre os mesmos privados que depois apoiam a manutenção dos eleitos. Win, win, uma mão lava a outra.
A comunicação social fechou o circulo com o secular. Sousa, Farinha e Ramos dominam tudo. Será por isso que muitos jornalistas se aborrecem com a política em vez de serem indiferentes a noticiar? Eles não percebem, mas muitos de nós vemos o fanatismo de alguns, mas também o agradecimento ... O PSD que arruinou o jornalismo na Madeira, supostamente a profissão, é para eles um carrasco adorado em Síndrome de Estocolmo.
Estou triste com a minha terra, cada vez mais, uma ilha que não tirava o inimigo externo da boca tem afinal umas "bestas" aqui instaladas. Permitiram isto por muito tempo, enraizou, multiplicou, hermético e blindado, há cada vez mais culpados, todos honrados que se vão imitando todos os dias. A pobreza a crescer, os novos a partir, o modelo económico a insistir no erro, a recuperação e resiliência é uma repartição para apetites. Assim vão sendo os madeirenses substituídos por estrangeiros endinheirados, para enriquecer aqueles que usaram o dinheiro do povo para o pé de meia milionário, o pontapé de saída.
Os populistas têm uma característica, falam sempre em benefício do povo, mas é uma burla de proveito próprio. Temos políticos, governantes, jornalistas e oligarcas a falar desta maneira, e o povo na retoiça. Vivemos um tempo de inversão de valores, tantos honrados são lixo.
Da Madeira partem os bons, ficam os esquemas a se multiplicar. Se alguém elogiar outra pessoa que teve sucesso no estrangeiro, para lhe usar a virtude como exemplo local, ... bata-lhe. É um populista... e bem chulo.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 2 de Agosto de 2024
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