Precisamos de nascer e renascer


Há vitórias eleitorais concedidas no medo e na inevitabilidade.
Porque matam todas as opções à nascença.

A inércia, o comodismo e o medo matam a Opinião Pública. O deixa andar mata, dá todo o tempo para a constituição de um poder fora do controlo da democracia, sobretudo quando as instituições e os pilares da democracia não funcionam e são usadas para ampliar a influência deste mesmo poder. Lembramos: executivo, legislativo, judicial e o 4º Poder. A exposição da verdade irrita e é inconveniente, pode alertar consciências, pode criar a ambição dos zombies em mudar este estado de coisas. O anonimato não é covardia, é a tática que ultrapassa a perseguição ao "quem", ao mensageiro, à Liberdade de Opinião para fornecer espaço ao debate dos assuntos que os instalados não querem.

O Dr. Sérgio Marques é um exemplo dentro do PSD-M de quem ousou tocar em assuntos tabu e que acabou marginalizado, um "tipo a abater" porque é ofensivo mostrar os maus caminhos que levamos, da conveniência daqueles que matam a população (censos) e que a tornam pobre e dócil para alguns ficarem com tudo, mas nunca chega. Serve como mais um exemplo sobre o que acontece até a pessoas destacadas, com estatuto, notoriedade e posição quando não acompanham a narrativa. Quando o caso é com um cidadão comum, este é "eliminado" sem se saber, começam pelos rendimentos, depois desacreditam e tornam "lixo". Estamos em autoritarismo a caminho do totalitarismo, polido numa democracia parcelar, fornecida pela denominada "máfia no bom sentido", e onde o eleitor vota nos candidatos homologados para continuarmos neste sistema, praxis e regime.

Ontem, pela boca de um social democrata, que caiu na inevitabilidade de colocar mais um órgão de comunicação social ao serviço do poder económico, e não do jornalismo, houve uma descrição do estado em que está a informação e da imprensa em concreto. A única novidade é o reconhecimento numa hora de fragilidade, onde teve de se defender, mas indicou a natureza do problema, os Grupo Económicos madeirenses ganharam demasiado poder e atentam contra os seus, a democracia e o pluralismo.

O CM sofre ataques do PSD, da Oposição e da cegueira interesseira e empertigada, porque evita o "delito de opinião" e coloca a Opinião Pública no lugar que merece, neste ambiente que acicata o autoritarismo. A inversão do medo chega ao ponto de alguns, neste obscurantismo, pensarem que perdem o lugar. Percebe-se que o CM não afeta só o poder mas também aqueles que só querem o emprego enquanto oposição, o que é perfeito para termos mais 47 anos desta "democracia natural". Por cada ano que passa, este tipo de poder cresce e vai "matar" todos os madeirenses fora da cúpula restrita dos melhores benefícios. Precisamos de oportunidades e distribuir riqueza. Precisamos de classe média e pensamento livre.

Queremos neste espaço a Opinião de todos, em especial daqueles que fazem a diferença com o seu pensamento. Colocamos 3 momentos em vídeo na nossa página sobre a comissão de inquérito de ontem, reflitam.

Abandonem a autocensura e adesão à diabolização incutida a todos sobre o CM. Visitem o site e percebam o que vos estão a fazer. Querem que o palco seja o inquinado e não outro, o palco em que resulta ficar tudo na mesma e que doseia a democracia e a liberdade, há doutos que caem.

Não precisamos de promoção, já somos bem frequentados e muitos já perceberam a influência do CM, porque diz a verdade, porque confere com as situações, porque faz alguns perder a partidarite e pensar no bem comum. A nossa sociedade está a morrer em quantidade e qualidade e ninguém reverte. Pense nisto.

Aceitamos anonimato, pseudónimo e nome para vos colocar à vontade. Pensem bem no cabo das tormentas que passamos para vos dar a Opinião Pública. Acabem com a diabolização.

Correio da Madeira

Nota: para que o Dr Jardim não faça ficção e chafurde, o Dr. Sérgio Marques não pertence à gestão esta plataforma que ora escreve. Serve como exemplo e momento para dizermos o que pensamos.