Madeira: um bando de sôfregos a destruir o futuro.


T rago uma outra perspectiva do futuro, muito mais séria do que a vendilhona brasileira que por aí apareceu e que a máfia aplaudiu porque era aquilo que queriam ouvir ... senão não era convidada. A União Europeia não é um poço sem fundo que serve a Madeira, a má notícia é que são precisas novas receitas na União Europeia para pagar o dinheiro que pedimos emprestado (PRR).

Ora, para ter novas receitas é algo terrivelmente complexo porque tem de ter proposta da Comissão, um parecer não vinculativo do Parlamento Europeu, uma unanimidade no Conselho e a ratificação por cada Parlamento Nacional segundo as normas constitucionais. Pergunta-se onde vai falhar a unanimidade em tanta frente.

De onde vem o dinheiro? Dos contribuintes líquidos, os ricos, os frugais, na verdade 42% do orçamento provém da França e da Alemanha. O dinheiro não chega para os compromissos futuros, por isso, qual pescadinha de rabo na boca, precisamos de mais receitas porque no Next Generation, os PRR que estamos agora a consumir, têm de ser pagos até 2058, de momento só pagamos os juros (os que estão a subir), mas depois de 2027 também vamos ter de pagar as amortizações (capital) e assim, o custo da dívida é de 15.000 milhões por ano.

Se ninguém se entende, ou melhor, se o processo para mais receitas (impostos) é difícil então vamos ter que cortar. Lembram-se dos frugais (?), é o entendimento deles, o que significa que nos 15.000 milhões por ano existe um grande rombo anual para Portugal, onde 90% do investimento público que fazemos é com o orçamento da União Europeia, o tal que vai começar a ser recortado à razão de 15.000 milhões ao ano.

Significa que vamos penalizar as gerações futuras no ambiente e nos orçamentos com a dívida, deixando de ter os programas que temos hoje, mas a Madeira também tem dívida, e agora pergunta-se que futuro "maravilhoso" temos?

A grande chatice (Marcelo) sobre o não aproveitamento dos PRR advém desta visão, mas a critica que se adiciona à Madeira é não aproveitar a última oportunidade para refazer o seu modelo económico e não se libertar de oligarcas, tal como a UE vai se libertar de custos. A UE anda atrás das multinacionais que não pagam justamente por isto mas, a Madeira, continua a não cobrar o que deve aos Oligarcas pelos benefícios que levam e empobrecem toda a gente nesta terra.

E a bolha vem a caminho. Quero ver os próximos censos!

Atirem a "maravilhosa" Eliane ao mar e digam que lhe "emperrarem".

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 28 de Novembro de 2022
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