O nosso jornalismo anda mal e vê-se pelo LIDL



Assinar peças mastigadas
é a morte do jornalista

O LIDL é conhecido por preços mais em conta e os madeirenses depositam muita confiança, mas não significa que chegue à Madeira e não se aproveite do "clima" para ter preços mais em conta... para ele. Acontece muito por cá e já vai acontecendo com a Ryanair. A Madeira é um local que desvirtua a concorrência mas dito este pormenor, não quero deixar de lembrar que enquanto houve Jorge de Sá, todas estas empresas de retalho foram bloqueadas. Há quantos anos? O Governo Regional como sempre protege os amigos do regime e despreza o eleitor mas sobretudo uma economia livre. Por isso temos tantos pobres, vai somando.

Hoje peguei no DN-M e vejo a notícia de primeira página com o respetivo desenvolvimento interior e não fiquei nada convencido de estar a ler uma notícia isenta, é que a mesma poderia levar meia página e acaba levando capa e uma página porque conta e reconta, as mesmas razões do lado da Câmara Municipal do Funchal. Não foi capaz de fazer o contraditório com a versão do LIDL. Viram alguma?

Sou obrigado a suspeitar de que esta notícia foi assinada por um jornalista que ou não conhece as regras básicas do jornalismo ou então assinou por baixo o que veio mastigado da câmara. O quê (a ação), quem (o agente), quando (o tempo), onde (o lugar), como (o modo) e por que (o motivo) se deu o motivo da notícia aplicada as vezes necessárias para cobrir as posições antagónicas. E não vale a pena estrebucharem muito porque a edição está na rua e o mal feito, para além disso, passado quase um ano, nunca se viu uma crítica do DN-M a Pedro Calado. Que serviço promocional quando a cidade está de rastos e a equipa que venderam como galácticos não passam de nódoas. De facto estão a "arrasar".

Outra situação que salta à vista é que o LIDL é tão só o maior grupo de retalho da Europa, com mais de 300.000 funcionários, quando compra o quarteirão da Madeira Wine penso que está perfeitamente assessorado para não cometer erros, apesar de nós, futuros clientes, pensarmos como é que vai funcionar a rotunda da Cruz Vermelha, já de si atravancada, com um supermercado desta popularidade ali. Tudo vai da solução pensada pela LIDL e foi exatamente isto que falhou, fatalmente, nesta notícia. Só existe a posição da câmara com o habitual heroísmo de Pedro Calado, destas aventuras aos quadradinhos do DN-M. Por isso digo que até parece escrita na CMF para salvar a pele em algo que vai dar brado.

Por outro lado, será que temos confusões dentro do DN-M? É que quem for a ver bem, para salvar uma má decisão do vereador, sob o ponto de vista da Opinião Pública que só quer saber de ter o LIDL, surge o "bezerro de ouro salvador da pátria", parece que as culpas já chegam aos vereadores, tudo para formar um ícone chefe das nódoas. Também é de se desconfiar de um Blandy cada vez mais vendedor, a nova geração parece não ter a garra dos antigos e disso o DN-M é um perfeito exemplo acabado. Mas também se observa que dentro do DN-M, a AFA está cada vez mais a proteger o seu filão Pedro Calado, porque é vulgar e cheio da maus vícios, tudo para mais 12 anos de poder, onde continuará a fazer pobres, com o Sousa do monopólio, que não existe nos portos, a continuar a encarecer todos os produtos da região, inclusive do LIDL, e a matar o poder de compra deste povo pela terceira vez, juros, inflação e portos. Caramba, esta gente anda sempre junta.

Para mim, a notícia do LIDL é exatamente no formato para o qual o DN-M foi comprado, manter o regime e elogiar quem o aguenta. Triste jornalismo!

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 15 de Setembro de 2022
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