B.V. de Santana, a ferro e fogo.

Incêndio de grandes proporções no
quartel dos bombeiros voluntários de Santana

A os 23 dias do mês de setembro do ano de 2022, persiste o mesmo foco de incêndio, desde o ano de 2019, mas desta vez já com alguma intensidade, já com um flanco esquerdo persistente no lado do comando e gerando, agora, um flanco direito para o lado da direção. 

Desde o dia 1 do mês de outubro do ano de 2019, que se gerou um pequeno fogo controlável no comando dos BVS, mas com o passar dos anos e neste momento passou de fogo a incêndio (incontrolável), em que nem a entidade máxima o consegue dominar. Continuam as ameaças pelo dito incendiário aquando o incumprimento da escala de prevenção, cuja dita, não é obrigatória, nem remuneratória. Reivindica a comparência dos profissionais, em caso de incêndios, sabendo que o mesmo serviço não é pago nem lhes é permitido tirar em horas. 

Persiste, insiste e não desiste em relembrar nas formaturas diárias o incumprimento dessa mesma escala. 

Exige dos bombeiros profissionais, disciplina e rigor no trabalho, como se fossem uma imagem de marca. 

Indefere as trocas do serviço profissional, antes destas chegarem à entidade máxima.  

Intimida todos os bombeiros sem exceção, do término das equipas de combate a incêndios rurais (ECIR), caso haja algum incumprimento, com por exemplo, a paragem em restaurantes/ cafés para se alimentarem. É expressamente proibida a paragem por este mandatário, pois mancha a imagem de marca deste corpo de bombeiros. Em contrapartida, a entidade máxima usa a viatura de bombeiros, identificada como tal, para reuniões de federação, reuniões estas que acabam sempre em restaurantes/bares. 

No entanto, para o funcionário público que ali trabalha e recebe dois salários (um pago pela sua entidade empregadora - Câmara Municipal e o outro pago pela Associação Humanitária dos Bombeiros de Santana) deixa-se este sair às horas que quer, sempre pela mesma razão, a de transportar a esposa ao local de trabalho com o seu carro particular, abandonando, assim, o seu local de trabalho onde executa as funções de chefe de serviço.

Quanto ao voluntariado, este mandatário defende-o com “unhas e dentes”. Caso haja algum incumprimento da parte dos profissionais, estes são chamados a contas e veem-se obrigados a cumprir o estipulado, caso este incumprimento seja por parte dos voluntários, o mesmo já não acontece. 

Despreza o facto desta “casa” - quartel - ser uma casa voluntária mas não viver do voluntariado, pois retirando os elementos profissionais, está casa não consegue funcionar. Não realça em momento algum, a importância destes elementos para o normal funcionamento deste quartel. 

Falar em remunerações que cativem quer seja os elementos voluntários, quer seja os elementos profissionais, faz alergia a este senhor, fica apavorado com a ideia de gratificar os TAS (tripulantes de ambulância de socorro), bem como os elementos que constituem a equipa de resgate em montanha. Sabendo que grande percentagem de serviços nesta casa dizem respeito à emergência pré-hospitalar e sendo que para esses serviços é obrigatório um TAS.  

Não proporciona tempo e espaço para que a entidade máxima se possa exprimir quanto a isso.

Deixemos este flanco a arder, pois para o dominar será necessário haver muita mudança, mudança está que passa por circunscrever o flanco direito - a direção. 

Esperamos, esperançosamente, que mude esta direção e que a substituta venha com novas ideias. Que tome medidas em virtude dos bombeiros desta “casa”. 

Que ponha em cima da mesa, o que esta direção nunca o fez e que comecem a ter em consideração que todos os funcionários têm deveres mas também direitos. 

Como o direito ao subsídio de turno, pois trabalham por turnos, como o direito ao subsídio de risco, pois o seu trabalho é considerado um trabalho de risco. Mas, para estes direitos, não há dinheiro, não é possível pagar esse complemento, pois seria muito dinheiro para o trabalho que fazem. 

Todos estendem uma mão a espera de receber, mas esquecem-se que ainda têm a outra que também pode ser estendida para dar. 

Os agradecimentos em público são convenientes quando é para suplicar dinheiro a câmara municipal. 

Assim, dificilmente será extinto este grande incêndio, que perdura já alguns anos no seio deste quartel. Nenhum dos flancos é fácil de dominar. 

Finalizamos, dizendo que de facto este mundo é louco - Os que fazem o mínimo são considerados o máximo, já os outros dão o seu melhor e são considerados insuficientes

Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 23 de Setembro de 2022
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