Solidariedade da Madeira ... nunca.

 

Conseguem ser solidários quando ocorre um incêndio que atinge madeirenses em Caracas,
por interesse político, e não conseguem ser solidários dentro do país, quando o incêndio na
Serra de Estrela se torna uma catástrofe. Ninguém está livre nos nossos tempos ...

A Madeira vende arrogância e fingimento, na base da conveniência política, mas as pessoas de fora estão a observar, sem preconceitos ou interesses. A Madeira convenceu-se de que é centro do mundo mas basta-lhe que uma garantia do Estado não seja assinada para entrar em incumprimento, porque capacidade própria não têm. Basta que o Estado não cumpra na Segurança Social para desmontar a mentira que reproduzem vezes sem conta aos mais ignorantes da Madeira e os Miras... de que é o GR que paga. Tanta asquerosa mentira que alimenta a narrativa do covil de ladrões, com um povo a Pão e Circo.

É inadmissível exigir ajuda do estado português sempre que surge qualquer dificuldade, por mínima que seja, ou uma catástrofe, mas, em contrapartida, manifestam insensibilidade neste momento de grande destruição irreparável. Trata-se de uma desonestidade vergonhosa ter dois pesos e duas medidas, a desgraça tem a ver connosco, com os outros nossos compatriotas. A solidariedade da Madeira converteu-se em egoísmo, mentira, safadeza, selvajaria e mediocridade. É um jogo de parecer, onde se entrega o chouriço e ficam com o porco.

O incêndio no parque nacional da Serra da Estrela começou no dia 6 de Agosto e foi dominado na sexta-feira, mas, depois de um fim-de-semana mais calmo, reacendeu-se novamente na segunda-feira, levando à evacuação de várias aldeias. Esta terça-feira, quase 1300 bombeiros, apoiados por 15 aeronaves, estão a combater as chamas — que já consumiram mais de 24 mil hectares. (...) o fogo tem várias frentes activas que o vento forte e tempo seco estão a dificultar o combate. Imagens de satélite da NASA Worldview mostram a coluna de fumo que se estende desde o Oeste da Península Ibérica até à metade Leste e para além de Madrid, onde os serviços de emergência tiveram de explicar aos habitantes que não havia fogo nas proximidades. Ver imagem. (link)

Ouviram alguma palavra da Madeira? Arrepia-me o atentado da zona das Ginjas, a Laurissilva será impotente nas alterações climáticas, a ideia da pavimentação da Estrada das Ginjas é igual aos Bitcoins, contudo mais difícil de desmascarar. Lembra-me os lóbis dos combustíveis, esses grandes safados, quando zelavam por mais décadas na venda de combustíveis fósseis e pagaram, ou melhor, compraram cientistas para argumentar o contrário do que a verdadeira ciência sabia, como se faz na bandalheira da Madeira onde se compra estudos de impacto ambiental, jornais e jornalistas.

Vamos ser solidários naturalmente e não "pegando por empurrão", a ausência de palavras determina o que somos. O madeirense deve perceber que está envolvido, os governantes representam-nos. O nosso comportamento no país, sempre a destratar os outros e as instituições, a ofender pessoas, a insinuar independência com semânticas, a exigir dinheiro depois de termos a nossa parte e esta total falta de solidariedade, na sequência do cultivo de um ódio, para conseguir um inimigo externo... é doente! Atentem contra a Laurissilva e pensem que ela está segura com a humidade, os tempos são outros e vamos ter surpresas. Parabéns à Providência Cautelar! (link) Hoje a Serra da Estrela ... depois ...

Tudo isto começou com o "nem um tostão para Timor ..."

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 16 de Agosto de 2022
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