Boa noite.
N o meu ver, esta ideia de distribuir a comunicação social da Madeira pelos lóbis do PSD é contraproducente para as intenções que têm, mas depois o povo, que não tem massa crítica, dá-lhes a vitória, a razão e a legitimidade. Tudo é denunciado e descarado, ainda assim vencem.
Os patos bravos não se livram de ter descredibilizado a maioria dos órgãos de comunicação social, que são mera fachada de entretenimento para não se informar. Os jornais são agora uma feira de vaidades onde ninguém escreve nada de interessante. É degradante o que noticiam no online e nas edições impressas. É descarada a censura, o desvio das atenções, o recontar da "verdade" e o entretenimento. Hoje vem outra vez a silhueta da Fátima Lopes? Os jornais dominados por elites fúteis tornam-se ridículos. O efeito de controlo perde-se com as redes sociais e o CM.
Quando chegar a hora dos lóbis (que o PSD trouxe para a política) agarrarem o poder, a gula vai falar mais alto entre eles, como que donos da Madeira, e quererão controlar mais para fazerem mais miséria aos orçamentos regionais. Como vão disfarçar a pobreza, a emigração o crescimento do crime, etc? Como o Presidente da Junta de São Roque que diz que o crime está ligado à droga mas ... e mexeram a controlá-la ou ficaram quietos para os betinhos não serem apanhados com as sua?
Se o Pedro Calado (lóbi Avelino) tem o JM e o DN, a quem se agarra o Miguel Albuquerque (lóbi Pestana) para as Regionais? O que via oferecer desta vez para obter apoio? Nunca mais acabam os candidatos fracos? Negoceia com o Sousa? E as rádios do Jaime Ramos têm utilidade ou continuam só para ocupar espaço para não cair em mãos isentas?
De tanto quererem controlar, estão a dar um nó cego, a quase totalidade dos órgãos de comunicação social, quantidade, não representa qualidade nenhuma. Os patos bravos serão os responsáveis pela democracia que compraram cair no espaço das redes sociais.
Para quebrar o enguiço, o madeirense abstencionista tem que vir votar e a oposição tem que ser credível.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta, 11 de Agosto de 2022
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