Igreja da Madeira está a fazer campanha eleitoral com o PSD.



A Madeira está na Idade Média
ou no Estado Novo?

P oucos têm a ousadia de falar, parece sacrilégio a critica à Igreja que, de santa, nada tem, a calcular pelos vexames da pedofilia no mundo. A Madeira não é exceção, muito há por apurar mas uma coisa é certa, a Igreja é uma colaboracionista ativa na angariação de votos para o PSD-M. Desde sempre.

A Igreja em vez de tratar do rebanho, ajuda na promoção da pobreza que o regime instalado provoca, compactua, porque à Igreja importa mais as obras que vão sendo aprovadas e executadas pelo Governo Regional do que os fiéis. Caso se importasse há muitas anos, senão décadas, já teria sido mais enérgica a denunciar o que se passa, em vez de ser mais um elemento da máfia no bom sentido.

A Igreja aproveita-se do seu estatuto intocável, no seio de muitos dos fiéis fanáticos ou de fé cega, que não distinguem a fé praticada pelos homens da fé em Deus, para executar um proveito em troca de silêncio, como o PSD bem gosta de fazer. A Igreja sabe que esta terra de perfeita nada tem e colabora nas mentiras. Ela cala, por isso consente, é cúmplice.

É cada vez mais descarado o uso e abuso do PSD-M dos meios da Igreja para fazer política. Aquele bispo sorridente parece um palhacinho incapaz de meter ordem nestes abusos. Uns falam pela Igreja, outros incluem na narrativa de poder a Igreja, outros assumem o altar como se fosse um púlpito de comício e absorvem a função de padre.

Se Igreja se associa à política, também os políticos estão a ser associados à religião, pois desse modo julgam conseguir seus intentos, tendo em conta que as pessoas não pensam pela sua própria cabeça, não têm sentido de observação, análise e espírito crítico. Infelizmente, deixam-se levar por qualquer estratégia.

Nas festividade associadas a Nossa Senhora do Monte, temos exemplo bem concreto desta realidade de promiscuidade de poderes, o temporal e o religioso, até parece que a Madeira vive na Idade Média...
É sintomático deste sistema de conluio, entre a igreja e o governo regional, as declarações de Albuquerque (link da notícia). Só me interrogo do seguinte, ele foi ao Monte por devoção ou foi fazer política? Está claramente a ser um parasita da Igreja no sentido em que muita gente crente e/ou fanática se deixa levar por simples ações de propaganda de fé.

Quem tem fé não precisa de ostentá-la, tal como na caridade, se o Presidente do Governo, assim como o Presidente da Câmara o fazem, deduzo que sentem necessidade de a "inventar" para atingir outros objetivos.

E, assim, vivem numa simbiose perfeita, uns querendo obter as boas graças de um povo e o consequente  voto, e os outros, quem sabe, mais umas obras para a Igreja da Madeira.

Neste duplo engano andam muitos madeirenses, no entanto, escaparão à manipulação se não forem ingénuos e fanáticos, seja de igreja, seja do PSD. Os madeirenses precisam de abrir os olhos, se elevar culturalmente a fim de que escapem a qualquer espírito maquiavélico, seja lá de quem for, nesta caso estão identificados dois agentes que não me parecem de boa fé.

Respeito a fé e os fiéis mas não respeito a Igreja e os políticos que não se dão ao respeito, tudo porque atraiçoam os valores inerentes à fé para obter benefício político-materiais.

Já agora, com tanta festa, a Igreja e o PSD ainda conseguem atrair pessoas por argumento e convicção?Como um dia disse Salvador Sobral sobre a música, que é de emoções e não de fogo de artifício, a Igreja começa a parecer plenamente o PSD, sem festa não arrebanha. Qualquer dia tem um artista convidado, olha ... um bezerro de ouro, ele pode prometer muitas obras.
Vivemos num mundo de música descartável, de música 'fast-food' sem qualquer conteúdo. Isto pode ser uma vitória da música, das pessoas que fazem música que de facto significa alguma coisa. A música não é fogo-de-artifício, é sentimento. Vamos tentar mudar isto. É altura de trazer a música de volta, que é o que verdadeiramente interessa. Salvador Sobral.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 15 de Agosto de 2022
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