Esperemos que não apareça o Padre Calado


H á indivíduos viciados em acumular cargos ou situações, com a única ideia de ganhar notoriedade, com vista a ambições maiores. A sede de protagonismo faz com que os seus cargos superiores sugiram uma omnipresença na vida social, política e sobretudo informativa. Ou está a formar a ideia da única hipótese ou vai cansar toda gente.

Pedro Calado não sabe o que é separação de poderes, viu-se nas confusões entre o candidato e o vice-presidente do Governo nas autárquicas, com promessas fora do âmbito mas que sabia estarem sob seu domínio. Vimos, quando depois de distribuir e armadilhar o Plano de Recuperação e Resiliência, constituiu um grupo de fiscalização fantoche, quando cabe à ALR fazê-lo. No rali, foi entidade oficial, patrocinador e concorrente e veio a correr (com certeza o seu staff pior do que ele) dar algumas palavras enquanto Presidente da Câmara depois de Albuquerque e Rodrigues se terem estatelado, logo após o acidente, no podium, momentos antes da entrega da prémios.

No meu entender, porque não vejo atitudes louváveis, todos os seus apoiantes, inclusive na comunicação social, estão a criar um monstro omnipresente que depois se vai tornar autocrata (já o é) ou ditador.

Mais uma vez os ralis estão de luto, esperemos que não apareça o Padre Calado de novo.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 7 de Agosto de 2022
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