Nicolás Maduro convida todos os madeirenses a emigrar para a Venezuela


La revolución bolivariana de la harina nasal

N icolás Maduro, sabe-se de fonte secreta (o mordomo com os copos), que depois de se ter dado mal com Bolívares com imensos zeros e os Bitcoins com cada vez menos zeros, quer estabilizar a Venezuela na base do Petrodolar e do Petroeuro. O problema da novel politik são os próprios venezuelanos que o elegem sem esquecer, sobretudo, os lusodescendentes mal habituados aos abastos que fogem aos impostos e que saem pobrezinhos da Venezuela mas fazem boa vida na Madeira. Nicolás Maduro quer mudar mais uma vez o curso da história da Venezuela, acabar com esses pata rapadas sempre inconformados e avessos à sua existência no governo bolivariano.

Como em democracia alguém tem de ceder para haver acordo ou então multiplica-se o nosso lado, Nicolás Maduro tenciona imitar a superpotência mundial, Madeira, e limpar do mapa os venezuelanos e lusodescendentes que são incapazes de reconhecer a excelência da sua governação, bastando ver como a Saúde como está igual à líder mundial, nesta área, a Madeira.

Com os cofres cheios do petróleo que ainda não começou a vender, Nicolás Maduro vai construir uma mega polis para caber todos os madeirenses, que são imensos por causa dos perfis falsos, onde gozarão de uma vida idêntica ao Dubai mas que se vai chamar Colónia Tovar II com Casinhas de Santana estilizadas. Ali terão tudo do melhor, um clima tropical verdadeiro, mais folclore e jornais vendidos, até um alcalde que é santo e tenciona chegar a cardeal, mas o grande trunfo é que não pagarão pelas atrações como na Madeira.

Os serviços de saúde serão do melhor e um exclusivo para os madeirenses, reconhecendo esse pequeno pormenor das listas de espera. Tenciona, para quem não tenha dinheiro, a ida a clínicas privadas ainda mais caras imitando aquele pequeno feudo de sucesso na Madeira, chamado  Santa Cruz, que tem o condão de levar aos arames o Gordo Zulu.

Por detrás desta jogada genial de troca de povos com Nicolás Maduro, tipo troca de prisioneiros, está o magnata, quase oligarca, Rui Barreto, da Indústria do Telexfree, doutorado na vertente de parasitismo tachista, tecnologia de ponta que assume a teoria de que com o continuo desenvolvimento tecnológico o homem deixará de trabalhar. Sabe-se que, nesta abertura de mercado, Rui Barreto só quer negociar a troca de um madeirense por dois venezuelanos ou lusodescentes mas que compensa com o pagamento por objetivos, se forem alcançados em 2023, sob forma dos seus bem conhecidos apoios, daqueles com os números dos Bolívares ou do Telexfree. Mas avisa, tem que se juntar a um DDT para receber mais facilmente o seu. Nicolás Maduro está inclinado em aceitar porque tem venezuelanos e lusodescendentes como mato, só não quer receber em Bitcoins.

Percebendo como pode manter a boa vida, Rui Coelho que ficou com as bandeiras do Chão da Lagoa enxurradas por terem sido substituídas por pendões do Espírito Santo, o Cardeal ainda vai dar a missa, já avançou com a ideia de melhorar a proposta de Rui Barreto. Cada madeirenses poderia levar uma bandeira para por no ar quando Nicolás Maduro os receber em êxtase na Colónia Tovar II, os seus queridos novos votantes. O que Nicolás Maduro não percebeu todavia, com uma polis tão rica e de borla, que o madeirense vai ter a tendência de ir a festas, andar alheado e ser abstencionista.

À margem destas relações diplomáticas, ao mais alto nível, entre a Madeira Independente com 27 ligações diretas, mais do que Maquetia para a manter a ilha refúgio e ilha gueto, Nicolás Maduro pediu o especial favor de aumentar a impressão das edições do Diário de Notícias, para lhe fazerem chegar 5000 exemplares de cada dia porque vai ter de dar formação no El Universal e a Venezuela quer copiar sempre a superpotência Madeira. É natural que depois de andar esquisito, o DN-M venha a sair em portunhol para a Ana Cristian perceber alguma coisa de Madeira.