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| Pé de Barro |
O s eleitos na Madeira devem se cingir a governar a Madeira e naturalmente no interesse dos residentes e dos seus emigrantes. Por muito que se queiram evidenciar, existe uma hierarquia a cumprir no país e se ela não for respeitada, devem perceber que abrem o precedente de outros eleitos a nível nacional ou de outras paragens venham cá se imiscuir nos assuntos locais. Também é preciso ressalvar que da Madeira já vai dinheiro para contentar alguns, sob alçada de outros governos, e a razão é a caça aos votos.
Nunca na história da nossa Autonomia houve tanta gente a fugir às suas responsabilidades lavradas na tomada de posse, pela orgânica e funcionamento do Governo Regional e do Parlamento Regional. Temos um agente de espetáculos na Assembleia, temos Ministro dos Negócios Estrangeiros, temos carreiras diplomáticas regionais, mas creio que o que abarca mais situações é a função de turista a expensas do erário público. Tudo engodo.
A Madeira está pessimamente governada, os serviços públicos estão em falência (falta de dinheiro) e colapso (falta de gestão) num processo de privatizar tudo o que se possa, mas com a despesa a ficar a cargo do GR para evitar despesas aos DDT regionais. O dinheiro regional é usado para a política partidária. A Madeira não está a ser governada, está a ser usada, quando paralelamente se aproveita o desconhecimento da realidade junto dos nossos emigrantes para sufragar esta loucura regional. Naturalmente, "comprando-os" e fazendo promessas. Aviso que muitos governantes olham para os emigrantes e veem "luvas", se estiverem habituados a ambientes corruptos, junta-se a fome com a vontade de comer ... e no fim paga o madeirense. Esse ignorado e desprezado na sua própria terra e que vai pagar para vê-la.
Pelo andar da carruagem, é altura da Madeira promover os acordos de paz entre a Rússia e a Ucrânia, pensando já na reconstrução do último e levando as construtoras regionais para lá.
Esperemos que nunca acabe o dinheiro de fora a esta superpotência que exporta a única riqueza, a massa cinzenta... dentro do crânio, a outra cimentou-se por cá.
Segunda-feira, 4 de Julho de 2022
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