Pensamentos sobre factos da Madeira


A Madeira nunca foi tão rasca, mandada por energúmenos,
com gente que pavoneia bens que ninguém sabe como ganharam para isso.
Ou, aliás sabe-se ... mas as autoridades da lei e da ordem não se mexem.

U ma série de cargos na Madeira não são exercidos por culpa da política e do condicionamento de todos à conjuntura montada, durante anos, para que meia dúzia enriquecesse. Muitos cargos no Governo Regional, em Instituições dependentes dele e até o Presidente da Assembleia que, quem for a ver bem, só lá está para ganhar dinheiro, passar o tempo, ter boa reforma nas condições que a ALR dá e assobiar para o lado. O homem arranja o que pode fazer num quadro de não exercer e assobiar para o lado. A festa pimba foi um tiro pela culatra de quem passou todo o mandato a tentar ser popular, para chegar ao segundo mandato. Pela mesma razão de que não exerce será a razão para ser despachado em breve, não tem força de votos, de partido ou estatura de estadista que fizesse pela singularidade de caráter alguns ponderarem. Só faltava o pimba. Para além disso, o PSD-M tem dos seus e bem melhores, sente-se com força para vencer sozinho ou no mínimo ir para eleições com tantas damas prontas para auxiliar. O PSD vai tentar sozinho.

A atitude das pessoas. Na Madeira as pessoas são muito individualistas e querem brilhar sozinhas, não têm capacidade de fazer equipas porque também o ambiente é mau, sempre a olhar sobre o ombro a ver quem passa a perna. Não existe calma e confiança para trabalhar em equipa porque sempre aparece o bufo da política, o corruptor da política, o controlo da política, o tachista da política e esta divisão importa ao partido hegemónico. Confesso que não sei como é que o CM teve sucesso, porque muitos queixam-se da oposição mas é no individualismo que está a rotura principal da estratégia. Nunca chegam lá porque alguém rói a corda. Já o PSD une tudo pelos mais variados interesses. Não digo de onde escrevo, mas é público e tem sido visado, um evento mostrou como andam todos calados a fazer o mesmo e só agora perceberam que estão quase todos com a mesma opinião. Foi o CM que provocou isso. Isto revela que o madeirense pode concordar com os outros mas nunca diz e nunca faz equipa, não permite concordância nem faz elogios. É o medo e é também a inveja do individualismo. O que também vejo é uma série de figurinhas públicas ultrapassadas que não percebem que nem todos podem liderar. Na Madeira todos são estrelas mas só as que o poder quer, mesmo nem sendo estrelas, vingam. Basta ver os super-poderes dos filhos das famílias do poder. Só eles têm oportunidades...

Não sei se repararam, toda a gente fora da Madeira tem consciência da gravidade da situação que vivemos. Por um lado a guerra, a carestia, a rarefação de produtos diretos ou para fabricar outros, a inflação, o problema energético e climático. Apesar disso, nesta janela de oportunidade a ocidente, as pessoas ávidas de férias e de espairecer aplicaram suas poupanças e seus vouchers, vai uma loucura nos aeroportos da Europa, ninguém esperava este boom, queriam incorporar funcionários aos poucos e foram apanhados em contrapé. Também acho que consciente ou inconscientemente e tal como disse, as pessoas estão a aproveitar a janela de oportunidade porque, se a guerra dura e esforça os rendimentos, virá um tempo sem poupanças e sem vouchers. Atenção ao boom, se calhar é justamente por isso que os aeroportos não se enfiam de cabeça a contratar. Isto pode ser só um balão de oxigénio de poupanças e para não perder vouchers. Quanto ao secretário do Turismo, surfa a onda e não consigo tolerar mula tão ignóbil, um insuflado de vácuo.

Deixei para último o seguinte, o PRR seria uma arma excelente para enfrentar a guerra, tipo atenua as mazelas da pandemia e combate as agruras da guerra mas, lamentavelmente na Madeira estão embevecidos a gastar o dinheiro e nem sabem como, o que é algo obsceno, nojento, de pleno egoísmo. Parece que quanto mais dinheiro entra na Madeira, mais pobres se criam e se escondem numa ilha que quer privatizar tudo para os glutões do tilinta. Aconselho, nem precisava, a que as novas gerações vivam noutro ambiente e construam as suas vidas noutro lugar, para não serem pobres. Com gente assim não vamos a lado nenhum, isto sempre está encostado a África, é o primeiro ar que respiramos. É triste e vai acentuar o Inverno Demográfico mas o objetivo é a diáspora poder fazer vida longe de ladrões. A Madeira, o povo da Madeira, para não morrer tem que se multiplicar lá fora e depois logo se vê o que a política na Madeira faz desta terra.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 1 de Junho de 2022
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