O sério problema dos nossos matutinos: os seus proprietários


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D izem que o Sousa quer ser Deus e o Diabo mas a sabedoria popular diz que não cabem dois proveitos no mesmo saco. O DDT não vai ter influência negativa na qualidade de vida dos madeirenses, reduzir o poder de compra dos mesmos (por ganância e manipulação do GR), arruinar o ferry, a comunicação social e a democracia (compra partidos, políticos e funcionários) e pretender ser visto só como mecenas e o empresário exemplar. Já foi dito, e Cafôfo é um exemplo, que o Sousa é altamente tóxico ao lado de alguém, o povo faz logo as suas contas e passa a mais um mandarete para consubstanciar algo que lhe interessa, e se lhe interessa é ruinoso para os bolsos dos madeirenses.

Agora imagine o Sousa proprietário de um jornal, para lhe recuperar a imagem e ter força negocial com o GR, o jornal não segue a sorte do Cafôfo? Fica a resposta por dar, até porque há gente sadomasoquista que quer estar sempre com o poder instituído e no plano inclinado que leva ao seu insucesso, certamente pensam em si e não na sua função de eleitos do povo.

Ando a apreciar finalmente algo de interessante no DN-M e a culpa é sempre do Sousa, naturalmente com o parceiro Farinha que, vá lá se saber, conseguiu estar em dois matutinos nesta reduzida região. Vamos lá ser práticos, pragmáticos e realistas, estás empregado num jornal que evolui a sua estrutura societária para dois DDT, o que vão fazer os jornalistas da casa, sobretudo na Madeira do Povo Superior - de boca - mas não de ações e caráter? Este é o centro do mundo mas se fora daqui ninguém reconhece figuras regionais, serão os jornalistas madeirenses desejados lá fora numa real concorrência? Não, nem têm notoriedade. Nem a Madeira, no seu todo, chama suficiente atenção, o mundo é enorme... bem, pela negativa tem muito sucesso, coisa que nos estigmatiza a todos à conta de alguns.

A solução dos jornalistas é se venderem ao poder, entalados, exibem-se honrados como Albuquerque se faz de forte, fazem o que quem lhes paga quer. E quanto mais fraco de caráter mais lambe-botas se torna, mais serviçal dos fretes, sem qualquer pingo de vergonha ou consciência. De maneira que se a carne é fraca, não é menos verdade que a mudança societária é a ignição para todo vexame que os jornalistas passam, toda a comunicação social na Madeira está na mão de DDT's, à exceção do Tribuna da Madeira e da RTP-M que, no entanto, está toda minada por jornalistas do poder e que agora vão passar outra vergonha "Na Minha Terra".

Tenho apreciado situações interessantes nestas últimas semanas, anda uma guerra surda entre a JPP e o DN-M, andam picados e o problema é muito simples, a cobertura jornalística não pode estar nas mãos de DDT's que protegem os seus negócios através dos matutinos, há muito mais do que pedra roubada a desaparecer como assuntos. O problema da JPP, até agora no matutino, é porque defende o ferry, mostra a carestia do gás, pergunta pela mudança nos portos e a influência no poder de compra dos madeirenses e, esta ação de oposição na ALR colide com os interesses do senhor Sousa, proprietário do jornal que dá as notícias que deveriam ser só de engrandecimento gratuito do dito cujo.

Como o senhor Sousa alimenta o poder que lhe dá de comer, a depreciação do DN-M perante os seus leitores é clara, por mais que disfarcem, pela tal proximidade tóxica do Sousa e pelas notícias sem crítica. Com o número de comentadores abonatórios a crescer dia-a-dia que, protegendo o poder, servem também o Sousa. É assim tipo o Marítimo e os fanáticos ou os "doentes" do PSD no debate de ideias.

Hoje há um artigo da JPP (link), do Élvio Sousa, que é um verdadeiro milagre e estou para saber o que aconteceu dentro do DN-M, é que a ERC deu razão à JPP nos preços da Banana (de que foram gozados como sendo incompetentes para avaliar naquele matutino) e o DN-M foi alvo de multa, no entanto, a figura central da mentira continua a gozar de espaço social nas fotografias, as tentativas de denegrir a JPP prosseguem no matutino (mostra do maior inimigo a abater), os jornalistas continuam a manobrar em favor da defesa do patrão mas a pluralidade cumpre-se. Qual foi a força maior?

A calcular pelos likes a esta hora (7:36), no artigo postado no Facebook (link), conclui-se que quem está a zelar pela velha imagem do DN-M e a valorizar o matutino hoje é Élvio Sousa, com um assunto do interesse dos leitores mas que vai contra um dos proprietários do jornal, o gás, mais do que folhas e folhas de tretas que já não se pode. Também se conclui que as pessoas estão caladas a ver tudo. Não se sabe se na guerra surda de DN-M e JPP, se a publicação do Élvio Sousa foi arrancada a ferros via ERC, por estatuto de deputado ou se mudança de atitude sincera ou de nova jogada. Fica provado, para quem quer ser intelectualmente honesto, que nenhum DDT vai credibilizar o seu "órgão noticioso" nesta Região. Libertem o jornalismo.

Lembram-se do exercício de máscaras na tropa? Gás! Gás! Gás! E coloca a máscara...
A gula dos DDT são um dos maiores problemas da nossa Região. É mais a fome do que a ilha. 

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 12 de Junho de 2022
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