O episódio de José Milhazes e a TAP


J osé Milhazes contou na Feira do Livro a sua aventura com a TAP para chegar ao Funchal, lamento que lhe tenha acontecido, mas serve para que alguns fundamentalistas percebam que muitos não se queixam por maldade ou segundas intenções, é que passam mesmo maus bocados e vão vendo como se quebram as regras quando é do lado da companhia. Se a companhia não se organiza, deixa de ser manhosa e continua a maltratar de várias maneiras os seus passageiros, um dia pode precisar deles como justificação e não ter.

Numa Low Cost sabemos ao que vamos e, porque precisam dos aviões no ar para faturar, são pontuais. Agora, quando ficas apeado a resposta é miserável, a verdade seja dita e não há aviões à mão de corrigir. Milhazes:

“Eu, se fosse madeirense, faria tudo para não voar na TAP, porque é uma pouca-vergonha o que está a acontecer”, mencionou. O protesto de José Milhazes é fundamentado na experiência que o próprio teve para chegar hoje à Madeira. O jornalista não conseguiu embarcar no voo que tinha comprado, e foi obrigado a adiar a presença na Feira do Livro das 15h00 para as 18h30. Soube-se mais tarde que o jornalista acordou às 05h30, e que só conseguiu chegar ao Funchal no final da tarde, porque não havia lugar para si no voo que tinha adquirido. “Eu podia ter ido à China”, atirou, lamentando a demora para o caso de uma viagem de uma hora e meia. Visivelmente incomodado com a experiência, contou que ao chegar ao aeroporto soube que “estava tudo cheio” e que depois teve de “andar à guerra para vir num outro avião”, correndo o risco de falhar a presença na apresentação do livro. (link)

A TAP deve parar com o site manhoso dos algoritmos, para marcar passagens ou usar milhas e vouchers. Por exemplo, o voucher é de quem já pagou e não usou, não é prémio, essa coisa de cativar dinheiro fresco com bons horários e mandar para horários e ligações pouco populares os vouchers não parece justo. Com ligações de 7, 8 e 9 horas no mesmo dia. A TAP tem de parar com a aventura dos trolleys para o porão na porta de embarque. Cada pessoa tem direito a um e lá colocam seus bens mais caros, medicamentos, documentos e mudas de roupa essenciais, quer seja a única mala ou com outra no porão. Não se pode chegar à porta de embarque e ficar com uma data de coisas nas mãos com medo de que roubem porque o trolley (a que têm direito na cabine) vai para o porão. É de terceiro mundo. Os sistema de embarque não funciona, o de Lisboa. Reparem nisto, se primeiro enchem o fundo do avião só com uma manga, então pedem trolleys para o portão a quem mais pagou para viajar. Quem manda não viaja para saber disto?

Não me vou alongar porque muito disto já tem sido debatido no CM, tenho lido.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 9 de Junho de 2022
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