Mais um monopólio à custa da terceira idade


O "velho" dá voto e dá dinheiro,
alguns veem neles um mealheiro.

Mais uma oportunidade de negócio para o HPM na forja,
a terceira Idade, o negócio do século e o novo monopólio.
Agora amam a "peste grisalha".

J á não bastava uma idade da reforma cada vez mais perto da cova, para ainda por cima termos a tia da  SRIS que parece estar mais ao serviço da inclusão empresarial,  fomentando mais um monopólio na saúde com os amigos do costume. Pior, nem se vê a oposição de atalaia, o que se vê é uma laia nova a investir, com os DDTs habituais a dilacerar o bolo orçamental para a saúde e o social. A tia embrulha-se na echarpe e exibe a sua perfeita inutilidade no turismo vá para fora cá dentro, coisa que o madeirense ainda não percebeu que não é proximidade mas incompetência para a constituição de monopólios. A SRIS nem deveria existir mas ser fundida com o SRS/RAM. Um tachinho...

Colocam-se pessoas menores em cargos para os privados assaltarem à vontade. A novel secretaria vai de vento em popa, a esquartejar o social, vai na onda do SRS e do Pedro o "pesado". No passado tivemos o atalaia a largar os velhos e a entregá-los ao SESARAM, agora temos uma nova aurora, que os entrega a quem tiver vaga: os velhos como mercadoria e sacos de batata.

O social e a saúde na mão de privados só  dá asneira; podem colaborar e cooperar mas com rédea curta, com o público no controlo total e absoluto. Mas será que interessa a estes políticos, quando deixarem os seus tachos, de apenas garantir um cargo nessas empresas da "carne humana" ou será que alguns já são sócios, numa sociedade anónima, oculta ao estilo das maçonarias?!!

Estas nossas raríssimas IPSS, que vivem dos milhões dos subsídios do GR e da Segurança Social, em simultâneo (!), estão ou estarão todas santificadas e cartelizadas na exploração de um filão de ouro, os abandonados e descartados em hospitais públicos! Mas, manter o filão vivo implica manter o problema sem solução, em especial o das altas problemáticas.

É verificar agora o apetite de muitas instituições em acolher as altas problemáticas, é verificar os apelos da Presidente do Sesaram aos familiares, para levarem para casa os seus entes queridos abandonados nos hospitais e constatar as ajudas disponibilizadas, aos domicílios, por um SRS depauperado e sem condições para tal. Vão abrir mais uma vertente de negócio aos privados, quem sabe ao HPM na sua crucial colaboração aos utentes internados em casa, quiçá num novel programa SESARAM domicílios: a justificação para mais uns ajustes diretos na Saúde, aos amigos habituais.

A Sra Rita novel secretária sabe fazer contas e 1000 camas a 60 euros dia, é uma pipa de massa, para os privados, com o acréscimo de ainda, quiçá, ser o SESARAM a contribuir com fraldas e sabão. Como se não soubéssemos como são os empresários da praça, despesas para o público, lucro para eles. Fizeram contas para o Porto do Caniçal? (link) Perante estes novos indícios vai ser um buraco de um dente.

Mas perguntamos porque não liberalizar e estender a todos os profissionais de saúde, que intervêm nos domicílios, a possibilidade dos seus serviços serem comparticipados a 50, 75 e 100%? Não interessa. O que interessa são novas auroras, dilectus e atalaias na saúde e no social, explorando e inclusive pagando salários de miséria.

Se a Sra Secretária julga que ninguém está atento, está enganada, e os que agora pedem auditorias, um dia poderão ser os auditados. Vá passeando a echarpe com sorrisos até um dia. Parece que cai tudo de um vez com estrondo.

Os idosos, são gente, cuja dignidade se exige que respeitem, não são carne para mais um monopólio.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 15 de Junho de 2022
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