P or aqui se diz que produzir um diário custa quase o dobro em papel. E porque insistem no papel, porque ainda há muita gente que não domina as tec. Não será ainda o papel a ilusão insustentável que chega a uma boa parte dos votos fidelizados? Podem falar do custo mas vão pagá-lo por força maior.
Quanto a mim, a pergunta é "E produzir imprensa livre, quanto custa?". Como evitar uma concentração de poder onde a ERC ignora aprofundar o seu papel e combater as artimanhas societárias?
Desde que Montenegro foi eleito, o Grupo Impresa inocentemente passou muitos temas para segundo plano para iniciar o combate ao Governo e sabemos que têm jornalistas para fazer política, ainda mais do que o Observador. O Gomes Ferreira, o Bernardo Serrão, Maria João Avillez ...
A Impresa ressuscitou as múmias e seus jornalistas de estimação num combate que pode ter algumas razões no que corre mal na Governação mas que no essencial é a promoção da linha dura Cavaquista, Passista, Troikiana de Insensibilidade Social e de Assalto dos Grupo Económicos que quer seguir o exemplo da Madeira. Se estivesse no poder estaríamos bem arranjados nesta crise medonha que só está no início.
É preciso perceber o que de facto querem.
Mas, e quanto custa termos imprensa livre na Madeira?! Alguém quer falar sobre a sustentabilidade do jornalismo livre e da imprensa livre na Madeira? Com que economia conseguimos isso à margem do Governo Regional e quanto estamos dispostos a pagar? Quando teremos justiça na análise e não um compromisso promocional de quem paga? Ontem por exemplo, até no Canal História tivemos que aturar Eduardo Jesus no programa do Churchill, porque pagou? Que autoridade é ele na matéria, é historiador? E depois claro, num programa sobre Churchill tivemos que apanhar uma dose a falar do primeiro carro na Madeira.
Vai tanta vaidade paga insustentável que, na Madeira, paga e bem até na edição impressa. Folhas e folhas de Governo em cadernos especiais que ninguém lê.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 20 de Junho de 2022
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