Boa tarde, desejo a publicação do meu escrito.
Onde é que a ALRM arranja cabimento para um programa anual de espetáculos?
Temos um programa de espetáculos para as elites de borla?
T enho observado as publicações do CM no que se refere à pimbalhada da ALR, quer me parecer que algumas pessoas sabem mais do que escrevem e, até acho bem, para deixar campo de manobra à emenda. Não se deve querer mal a ninguém, simplesmente que mudem.
No entanto, também tenho umas considerações pertinentes a fazer, usando a diplomacia dos textos dos autores anteriores. Num dos textos, sugeriram que a ação da ALRM tem por base auxiliar os artistas madeirenses, vão me desculpar mas um espetáculo comemorativo de algo é uma coisa, agora um calendário de todas as semanas haver atuações é de substituir os organismos como a Direção Regional de Cultura e a Câmara Municipal do Funchal. Deixa de ser um evento casual para passar a ter calendário contínuo.
Mas com este calendário e, se é para ajudar, colocam-se duas questões, os artistas não podem atuar de borla se é para ajudá-los mas, e o som? É de borla? Não creio. Reconheço que sei mais do que escrevo mas no fim completarei, quero que pensem comigo.
A ALRM é um órgão fiscalizador, deveria ser local de exímia contabilidade, certo? Para ter moral! Pergunta-se, em que rúbricas andam a "sacar" o dinheiro para tantos espetáculos? Não sou bruxo, mas uma Assembleia Legislativa não tem dotação financeira para este ritmo de espetáculos (não falo da TVI mas da ALRM!), o que me leva a concluir e a especular que, seguindo o exemplo do GR que rapa dinheiro para converter em obras, que a Assembleia faz o mesmo e só pode estar a divergir dinheiro do seu orçamento, nas mais diversas rúbricas, para espetáculos. Ou então digam-nos onde está a mina!
Mas quem quiser ser mais minucioso, e sempre consciente do orçamento da ALRM, este ritmo de espetáculos e a visível despesa, que é grande, levanta a suspeita de que só pode haver desdobramento de valores, ou seja, divisão de valores por diversas faturas para não atingir os limites da lei para adjudicação direta. Nisto o CDS é exímio, foi o que fizeram ao empréstimo do Chega, neste caso com faturas de despesas da ALRM. Será? Não estou a afirmar, estou a especular com bom senso. Cabe aos parlamentares vigiarem o seu Presidente.
Mas agora eu vou afirmar, e esta informação dá razão a toda a especulação. Não é que o Presidente da Assembleia vai remodelar a copa do Salão Nobre da ALRM para que o seu espaço seja transformado em vestiários, camarins e casas de banho. Se me acompanham o raciocínio, o homem quer continuar nesta vida mas, cuidado com o prédio classificado.
Julgo que se confirmam os raciocínios de trás, mostra que o Presidente da ALMR está imune às críticas, que vai continuar o regabofe, que vai abusar do Orçamento da ALRM nas mais diversas rúbricas e eu gostaria de saber, enquanto contribuinte, os verdadeiros montantes gastos através de uma auditoria às contas, onde se repusesse a verdade contabilística porque, esta vidinha de espetáculos, não é possível com o Orçamento da Assembleia... se forem sérios.
Afinal elegemos um agente de espetáculos ou um Presidente para orientar os trabalhos de fiscalização ao Governo Regional? E nada disto vai contra os artistas, exijam à Direção Regional de Cultura e à Câmara Municipal do Funchal o calendário de espetáculos da ALRM. Cada macaco no seu galho!
Nota: vão montar de novo tenda no pátio exterior para o catering?
Agradeço a publicação, felicidades para o vosso projeto que muito contribui para a democracia, a opinião pública e a abolição do medo reinante.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 3 de Junho de 2022
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