A larga maioria dos madeirenses vê razões para suspeitar dos aumentos de preços, até porque no continente já há milhões em multas por concertação de preços. É sempre assim, havendo uma razão plausível, alguns aproveitam para serem chicos espertos e enveredarem pela ganância, por isso os ricos aumentam as fortunas nas crises. Hoje dia 10 de Junho, é momento para apreciar como nunca ninguém dos vendilhões recebeu condecoração por serviços ao país. Sabemos que existem para o lucro mas também conhecemos empresários exemplares como o Nabeiro.
O consumidor sabe avaliar quando um preço tem razão para aumentar ou até onde é aceitável pela conjuntura, sem cegar pela condição do seu porta-moedas. Também sabe que havendo exagero na conjuntura, que catapulta preços, que é lógico que o Estado intervenha, sem pôr maus costumes para os players abusarem. Até posso dar um exemplo disso, o senhor Luís Miguel Sousa tem preços exorbitantes de fretes que ainda inflacionam mais os produtos que chegam à Madeira, somos sempre "dupla", dupla falência, dupla carestia, etc. E solução que sugerem é pagar o que quer com subsídios do GR. Querem mais prova sobre protegidos abusadores do sistema neste momento de carestia da guerra? Como não vai enriquecer mais na crise, se calhar para comprar o Correio da Madeira. Desculpem a piada, eu respeito, a piada é esta pedrinha de sapato tão "ruim".
A ARAE na Madeira está condicionada politicamente, a mostrar serviço com aqueles que não lhe vão fazer frente e a folha (política, recondução ou mesmo nao emprego), é sempre o "pequeno" que serve de exemplo e prova de trabalho feito. Os "grandes" riem-se, dão-lhes ordens, passam ao lado, ganham o que querem e como lhes apetece (basta ver as exceções na fase aguda da Covid-19). Copio ...
(... ) a AdC anuncia que sancionou quatro cadeias de supermercados -- Auchan, E. Leclerc, Modelo Continente (grupo Sonae) e Pingo Doce (grupo Jerónimo Martins) --, assim como o fornecedor comum de produtos alimentares, cuidado da casa e cuidado pessoal Unilever, estando em causa a participação "num esquema de fixação de preços de venda ao consumidor (PVP) dos produtos daquele fornecedor". (...) A decisão culmina com uma coima total de 132 milhões de euros. À Auchan foi aplicada uma multa de 16,19 milhões de euros, ao Modelo Continente de 50,8 milhões de euros, ao Pingo Doce de 35,7 milhões de euros. A Unilever terá a pagar 26,6 milhões de euros e o E. Leclerc 2,9 milhões de euros. (link)
Aqui na Madeira, as autoridades não funcionam porque deixaram-se engolir pela política que tudo controla. Exercer a função é um ato de agressão contra a autocracia, a ditadura, o poder económico, monopólios e oligarcas que engoliram as instituições, todos os que colocam fantoches no Governo Regional para governarem no interesse deles e não dos eleitores, em suma os consumidores. Eles estão com o poder para enriquecer, como querem e com todos os poderes reunidos e adormecidos (executivo, parlamentar, justiça, fiscalização, comunicação social, ...) . Eles parecem estes supermercados, que muitas vezes participam cinicamente em ações de caridadezinha (mecenas) mas, tal como o Estado que leva o imposto, estes levam lucro abusivo e publicidade enganosa pois não participam.
É preciso moralizar e fiscalizar. É preciso que as instituições funcionem e hoje é Dia de Portugal, bom para o recado! É preciso que perante a Lei, que existe, todos sejam iguais sem exceção. Os atores de cada instituição permitiram paulatinamente o controle as instituições porque pensaram só em si. No Dia de Portugal é preciso o Grito de Ipiranga!
Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 10 de Junho de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
