Q ueda na máscara, em terminologia militar, é se atirar ao chão em plano horizontal, de barriga para baixo, de arma apontada ao invasor. Uma analogia que serve que nem uma luva para umas palavras que vos quero dirigir, num tempo onde cai a máscara da Covid, um passo mais para torná-lo verdadeiramente endémico.
Positivo ou negativo? É uma etapa, caso você se sentir desconfortável use-a nos espaços que entender. Percebemos já que nos acostumamos a ela por segurança, e parece uma infração retirá-la, tal como custou a se acostumar com ela. O ser humano adapta-se.
Numa altura em que o país está a braços com o que dizem ser a 6ª vaga da Covid-19, cai a máscara na Madeira e, todos nós, hesitamos porque a Madeira não está melhor, simplesmente está pior informada. O que importa agora é dar dois exemplos e que cada um retire as suas ilações.
A China teve a política de "Covid Zero", ou seja, tornar a Covid inexistente. Na Europa, muito mais liberal, houve muita discussão na situação de imposição das máscaras, por questões ideológicas enquanto os Governos se dedicavam ao aspeto sanitário. Visto tudo isto, já com 3 anos a caminho, parece que a Europa tomou a estratégia certa na luta de forças do sim e do não à máscara, e a China autocrática não. Foi uma vez, uma situação, um acerto. É que, por agora, vemos a Europa em plena atividade e a China, a trechos, com encerramentos totais de cidades, algumas importantes e impondo medidas impossíveis de se adotar na Europa, onde vemos repressão. Continuemos a observar como um pequeno bichinho por atrapalhar uma populosa nação.
O nosso corpo, dizem, é maioritariamente composto por água mas também é um saco de "bichinhos" que se coordenam e reagem. Ao usar a máscara (e foi certo num tempo de um vírus agressor, na versão potente, onde o ser humano não tinha defesas), as nossas imunidades a outras doenças caíram, e percebemos isso com novas doenças que fizeram ignição, em crianças por exemplo. É importante que voltemos à normalidade para que a nossa imunidade torne a Covid-19 endémica, tal como outras doenças, e voltemos a ser seres "selvagens" e não de estufa ou jaula. Tal como na tropa, tivemos um recuo tático, agora atacamos nós para reconquistar o nosso espaço.
O "QB", o quanto baste, foi a medida certa. Vamos encarar com naturalidade e normalidade a queda da máscara, aceitando quem coloca e quem não coloca. Cada um sabe do seu estado de saúde e deve optar, assim como nos devemos acostumar a comprar testes e ter em casa para nos vigiando. Há sempre bufos e sabotadores na guerra ...
Pelo menos nesta atitude, sejamos europeus, uma posição de "queda na máscara" que não lideramos (há experiências), confortáveis e a observar o inimigo.
Ânimo!
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 16 de Maio de 2022
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