Bom Dia amigos,
H oje é dia de dedicar um texto a P'soas, sem cariz político, não queria que o fosse porque vocês (Correio da Madeira) são o lugar ideal para se escrever o seguinte. Antes de mais, se você tem um "de", "da" ou apelido com letra com apóstrofe, nunca o retire do nome nem o permita, seus antepassados foram distintos mas como isso acabou, cabe-nos numa altura em que só vinga a má rés, celebrar aqueles que têm luz própria.
Ao fim de alguns dias, a imprensa lá saiu com o facto de Rafael Macedo ter visto as acusações sobre si caídas num Tribunal de Cascais. Rafael Macedo é truculento, mas quem não o é quando é alvo de injustiças?! Se calhar é uma virtude que o faz ganhar, esgotado as jogadas sujas. Isto significa muita coisa, que toda a retórica partidária e da Assembleia Legislativa Regional, naquela comissão de inquérito (ou lá que nome leva). Foi liderada por João Paulo Marques que não tendo idoneidade e respeito determina todas as semanas quem é bom ou mau, tal como fez (e agora está claro) a Rafael Macedo, enquanto peão da política sabuja. Caem por terra as acusações contra ele, o homem foi linchado em público por organismos a quem se pede independência e não instrumentalização mas, não caem as acusações dele contra a Saúde na Madeira. Os argumentos de Macedo, contra os esquemas da Saúde que se protegem em colaboracionismos e instrumentalização para o win-win, estão ainda mais vivos! O que sabemos é que o serviço (Unidade de Medicina Nuclear) que ele defendia já não existe e que o privado ganhou.
Num lugar sério, Pedro Ramos colocaria a carta de demissão hoje a Miguel Albuquerque, já que se reportam aos seus meios de comunicação social, aliás já deveria ter ocorrido com a decisão do Tribunal. João Paulo Marques deveria receber reprimenda na ALR, ao menos, porque já não é deputado mas tem lá tachinho para viver bem a molestar os outros. O Diário de Notícias deveria lhe retirar o espaço semanal, por comprovadamente ser um jeitoso político que não sabe ter poder. Se instrumentaliza a ALR também instrumentaliza o Diário de Notícias.
Reforço, reparem que o que caíram foram as acusações da Saúde e da "panelinha da Saúde + ALR" a Rafael Macedo, não as acusações de Rafael Macedo à Saúde. O que vai acontecer com este claro indício, vendo-se que de facto manietaram o serviço que defendia com unhas e dentes? Talvez como todas as barracas da ilha, ninguém vai a Tribunal, ninguém é Destituído, ninguém se Demite.
Outra pessoa com luz própria é a Rubina Sequeira que, em boa hora, se envolve num projeto para recuperar toxicodependentes e alcoólicos, numa região que lidera o comércio e consumo de drogas sintéticas, com provas claras através dos 70% das doses apreendidas na Madeira no contexto nacional (reportagem da SIC). As pessoas fazem diferença na idoneidade dos projetos, com certeza as 2 vezes 2 páginas de Pedro Calado em propaganda para salvar os "sem abrigo" não chegam aos pés da página e meia de Rubina Sequeira e Catarina Matos no "Regressar a Si". O projeto assenta num modelo de recuperação praticado em comunidade terapêutica, atacando o problema mas também promovendo prevenção, ao que parece, aguarda por razões de inserção nos meios públicos pela aceitação governamental e obtenção do estatuto de IPSS. É importante que não haja perda da sua capacidade crítica se apoiada pelo GR.
A Madeira de cariz magnânimo, sempre no pódio, não tem rins para atuar onde mais faz falta. Alcoolismo e toxicodependência são duas matérias que nos envergonham por inação ou pelo menos falta de resultados, está cravada na falta de obra social da Madeira com um PRR na mão sorvidos por obras e esquemas. Nos dias que hoje vivemos, percebemos como um bom líder conta muito para o sucesso de um projeto.
Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 8 de Maio de 2022
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