Os jornais vão se enterrando


Boa tarde caros amigos, uma boa semana para todos.

T omei conhecimento pelo artigo do CM (link) da atitude do Raul Ribeiro (link). Quero tecer algumas considerações e tentarei ser curto. O excesso de oferta ao nível dos comentadores satura e penso que é isso mesmo que querem, atafulharam os jornais de falsos comentadores, com bajuladores e os que têm objetivos políticos. Acabaram por afugentar os leitores, os bons comentadores e puseram os órgãos em xeque. Paga o justo pelo pecador, diluíram os bons.

A maioria da opinião não tem pingo de crítica e análise apartidária, é mais um dizer que se está vivo, com temas desinteressantes, a fugir do que importa como os jornalistas da verdadeira notícia, justamente o que o poder gosta, inertes. Escrevem em favor ou a medo de não afetar o poder, o que significa que a par das notícias das agências de comunicação não há contraponto nos comentários.

O Raul Ribeiro é vítima de uma anestesia geral da sociedade, uns sabem tudo e são comodistas, outros têm um preconceito com os comentadores atuais dos jornais. Jornais não são passíveis de se controlar porque, fugindo da sua natureza critica, morrem. E atenção que até podem morrer cheios de dinheiro mas a idoneidade acabou. Conseguiram privatizar o ex Jornal da Madeira e prosseguir a volúpia financeira em esquema no JM. O DN perde credibilidade na mão do Sousa e do Farinha. O problema é que contando que estão controlados, nem gente afeta ao poder nem público em geral lê, já presumem o que lhes espera.

O problema ainda não acabou e vai sobrar para os responsáveis pelo que vai saindo em cada edição dos matutinos, os diretores, isto porque assumiram uma hierarquia de governo, ninguém pode tocar nos proprietários sendo eles o problema. É como o Presidente do Governo que anda aí a passear com muito funcionário público a lhe coser a casaca mas a serem muito gentis quando estão com ele. Deixa andar até encostar a lancha desde que pingue mensalmente. É abjeto tanto jornalista como assessor de imprensa no Governo, outra descredibilização dos órgãos de informação.

O projeto de controlo da informação por Sousa, Farinha e Ramos pode estar cheio de dinheiro mas vai dar barraca. Mais uns monos para se pagar. E na RTP-M temos confusão, é imperdoável que todos aqueles esquemas de poder façam colegas estar há anos empregados de forma precária e a baixos salários, mas isso não é notícia!

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 23 de Maio de 2022
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