Os jornais marginalizam a Opinião Pública

 

Quadro de Roma a saque.

Estamos a saque ... como no fim do império romano.
O dinheiro dos contribuintes locais, nacionais e europeus
não parecem ser de ninguém, a não ser do poder político
e das empresas de regime que controlam a comunicação social.

S e os jornais tornam comentadores todos os políticos, empresários e interesses, da chamada Madeira Nova Povo Superior, aqueles que se montaram no erário público, poder, partidos, função pública, empresas de regime, dinheiros da Europa, aqueles que têm uma vida completamente diferente dos pobres por falta de oportunidades, então tornam a Opinião Pública nos seus meios uma luta sectária sem mediação nem apartidários. Até o comentário é alheado para não ferir a notícia. A propaganda feita notícia toldou cabeças e a postura da comunicação social.

Agora é uma questão de através dos meios de comunicação avaliar se são mais ou menos lidos e vistos, se os fait divers são chamariz para colmatar as notícias desta terra aberrante, de luxúria, qual Pompeia ou Roma, para manter a popularidade. Se colmatam quem vem à procura de notícias oriundas de um rasgo de jornalismo são e todos decidiram pertencer à máfia no bom sentido porque se não podes com o inimigo, junta-te a ele. O problema é que os impérios caem.

Bajulação em vez de escrutínio não têm qualquer contraditório e sofreremos imposições, as notícias são lavagens de cérebro, propaganda política ou empresarial, imposição de narrativas para o povo adotar, sendo contudo, só do interesse do poder e dos empresários do regime.

Se quem é isento e comenta em função da Opinião Publica, que é o coletivo, se vê assediado e perseguido dos seus interesses, quando são dos raros que executam comentário livre, então a comunicação social atual só serve para se suicidarem quando são elementos de valor.

Quando os comentários dessa mesma Opinião Pública não são publicados por censura prévia, ou se publicados depois são apagados, se até notícias começam a desaparecer por não se enquadrarem nas narrativas a impor, então isto é a Rússia cravada na Europa. Temos um lugar onde a força bruta exerce a razão sem razão nenhuma e muito menos argumentos para contrariar.

Os comentadores de regime começam a ser uma forma de ferir para ganhar posição ou alimentar a ambição pessoal mas não têm nada de Opinião Pública. Podem estar de fila para terem oportunidade de escrever, para serem considerados a promoções, mas são lixo para a Opinião Pública. A situação atual fere pelas sucessivas escolhas sempre da mesma índole, os objetivos dos órgãos de comunicação social, braço armado do poder, sobretudo escrito. Não há um Dossier de Imprensa, há dezenas.

A Opinião pública é a participação do interesse coletivo que se expressa sobre o poder. Muitas vezes tida como senso comum, no entanto, ela não deixa de ser o reflexo do que a maioria sente e pensa, ao ponto de através da democracia impor uma nova ordem. É uma pena que os nossos órgãos de informação, em especial os escritos, não percebam que têm de ser muito mais veículo da sociedade civil que se organiza em Opinião Pública, com a finalidade de pressionar governos entre eleições a governar melhor em prol dos eleitores, do que ter agenda política, empresarial e sectária.

A falta de Opinião Pública e o exagero de mandaretes da palavra, da mentalização política e empresarial, para o interesse de alguns, está a afastar leitores e crédito. Os meios de comunicação social estão a se sovietizar, onde só ao poder devem lealdade. A Opinião Pública, mesmo sendo senso comum tem orientação ético-moral, coisa que muitos políticos não têm e os jornalistas estão pelo mesmo diapasão.

A Madeira está definitivamente doente, julgam-se um império romano... no fim dos seus dias, até esse caiu de podre.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 29 de Maio de 2022
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