O madeirense é facilmente manipulado



Galantear é a arma do parasita.

P or uma série de circunstâncias, que o madeirense não quer identificar, a matrix conduz os seus comportamentos e reações, visível na forma como o mesmo poder existe há 46 anos sem nunca ter sido avaliado pelos resultados (dívidas astronómicas), grau de corrupção, monopólios nefastos ou pela pobreza. A máquina voraz continua e eles aplaudem, se fosse poder pensaria em portagens e fechava o círculo das Inspeções.

Partindo do pressuposto de que os outros mentem como estes, o problema é que preferem a mesma mentira porque dizem que "conhecem". Tem lógica, os russos amam Putin. A alternância é assim impraticável, porque emana da maioria do eleitorado e do que lhe plantam: é superior e não aprende, é a favor da Madeira e falar contra a corrupção é falar contra a Madeira mas, sobretudo, lhe desejar mal; somar é sempre benéfico e diminuir é um fracasso. Com orgulho, defendem o seu próprio fim para não perder a razão e cai por terra "só os burros é que não mudam". Dava outro artigo...

O ser superior é um estatuto para o qual lhe bastam fotografias e títulos para tirar o filme todo da coisa. Uma sondagem ou estatística é interpretada pela sua lógica. Ganhar sempre é um contentamento de vitória que apaga o passado, como se ganha não é importante, mesmo que outros seres superiores atuem da mesma forma com sobranceria. O voto conquista-se dando contentamento gratuito e manipulação atroz. Caem em todas.

O maior problema do madeirense é viver em duas ilhas, a física e a mental, e luta ferozmente para que não haja vasos comunicantes lesivos. É incapaz de incorporar na sua equação o facto de como outras experiências deram outras soluções e resultados, foram mais capazes, tiveram mais sucesso, existe melhor distribuição da riqueza, as oportunidades estão no mercado e não posse do Governo. Quem não identifica isto não pode ser exigente e ter ambição.

Apesar da internet, o madeirense que escapa da ilha física mantém-se na ilha mental, tem uma atitude de deixa-os pagar e ajuda à festa, é como que zeloso do seu sucesso para luzir no meio da manada estúpida. Esconde como ganhar muito mais com o mesmo esforço e deixa os outros na Alegoria da Caverna. Às vezes, se deslocar no país e descontar menos no IRS já é um trunfo, ter outras ofertas de emprego e vida no país e no estrangeiro tem dos ganhos, o imediato mas também novas oportunidades. A Madeira pode ser o centro do mundo, como queiram, portanto estão na calmaria do centro do furacão da vida. Alguns até votam para que muitos fiquem no centro do furacão, na ignorância, é menos concorrência. Eles assimilaram comportamentos de controlo durante 46 anos.

Dizia António Variações em canto:

Quando a cabeça não se liberta/ Das frustrações, inibições/ Toda essa força, que te aperta/ O corpo é que sofre/ As privações, mutilações. Quando a cabeça está convencida/ De que ela é a oitava maravilha/ O corpo é que sofre/ O corpo é que sofre/ Deixa sofrer, deixa sofrer/ Se isso te dá prazer. Quando a cabeça está nessa confusão/ Estás sem saber que hás de fazer/ E ingeres tudo o que te vem à mão/ O corpo é que fica/ Fica a cair sem resistir.

O madeirense é parcialmente invejoso e hierárquico, nela permite aos seres Superiores+ gozar na sua cara mostrando o resultado da corrupção e divertem-se com os seus hobbies de sucesso. Se pudessem também seriam corruptos, é o sonho de qualquer um, que haja sempre dinheiro na União Europeia no futuro negro e nesta solução hiperbólica insustentável. Sustentável é para os outros, resolve-se berrando, também esse foi apoiado...

Esta será uma manhã relaxada, de pouca exigência, objetivos e ambição, a falar dos entretenimentos mentais, da festa, do canto e do futebol, será uma boa semana certamente, como muitos gostam. É menos um dia de trabalho, agora vá ler os jornais para estar informado.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 9 de Maio de 2022
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