O despesista José Manuel Rodrigues

 

H oje acordei vendo o Facebook e surgiram as últimas publicações do CM, vejo uma sobre uma porta aberta de um edifício privado para uma praça de um edifício classificado (link), que é a Assembleia Legislativa Regional. É resultado do abuso de poder e da mistura de amizade com legalidade em conluio com o senhor Sousa, seu amigo. Esse que não se cansa de comprar toda gente, de receber benefícios de quem aposta (financiador do CDS em campanhas) e destruir as carreiras de alguns, tudo para continuar a ser um DTT que provoca pobreza na Madeira e que se encapota de mecenas e dono de meios de comunicação. Continua a fazer negócios de chico esperto, porque tem o poder a apoiar. A compra do Lojão, sabendo que seria arrendado pela ALR, é um negócio da China. Porque é que a ALR não comprou diretamente à Seguradora Fidelidade? Para beneficiar o senhor Sousa. Onde esteve a defesa do interesse público? Com a renda não pagava o empréstimo? E a ALRM precisa de empréstimo? Não! Só precisa do Presidente reeleito.

Mas isto é a ponta do Iceberg. Não posso ter outra ideia de que este José Manuel Rodrigues é um despesista inconsequente que foge às suas responsabilidades, tudo para tentar criar uma corte paralela ao hemiciclo que, depois de receberem prendas, lutarão pela sua manutenção no cargo.

O Presidente da Assembleia, que nem lê o que diz o próprio site da Assembleia, vai fazer na sequência de outras, mais uma despesa milionária de retorno zero para a Região mas que lhe cimenta um estatuto. A saber:

A Assembleia Legislativa da Madeira, nos termos do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma, exerce funções políticas, legislativas e de fiscalização. (link)

A despesa pública deve ser feita sob a responsabilidade do retorno ao coletivo e não para criar emprego e se promover. A nova TV da ALRM, imitando outras, não serve para informar até porque José Manuel Rodrigues que foi jornalista, sabe da popularidade dos diretos da ALRM! Zero porque desacreditada. Também sabe e não se preocupa com o estado a que chegou o jornalismo na Região, tapete do poder e posse, em parte, do seu amigo Sousa. Neste ambiente maquiavélico, ainda tem a ousadia de ter um plano para promover as notícias que são propaganda para se eternizar o poder, a boa notícia sem contraditório.

O investimento medonho em meios, que se calhar a RTP-M não tem, terá tão poucos a ver que só prova que é uma forma de criar emprego a amigos, inclusive a namorada do seu amigo Sousa (link). Quer tentar ter o seu órgão de comunicação social para executar o plano da boa notícia. Aquela que o levará à reeleição. Este investimento mostra e prova como a acumulação de jornalistas vendidos interfere nos objetivos da ALRM! Eles não sabem exercer funções e vão buscar as antigas... Parecem o Presidente da República, garante dos furos jornalísticos. Instintos de comentador que brilha trazendo novidades.

Os cargos políticos, por mandato, agora são entendidos como posto de trabalho onde todos querem se eternizar em busca de bom salário e reforma choruda, anulando os preceitos da democracia e implementando a autocracia de gangue. O Estatuto Político-Administrativo e a Autonomia parecem instituídas na perspetiva do abuso pessoal do poder, que se quer perpetuar, mas não em benefício do coletivo. A nossa democracia (Parlamento) e Governo tornaram-se, pelos eleitos e nomeados, poderes entendidos de forma possessiva e sectária de DDT's em prol da corrupção que serve os instalados.

Neste momento, as maiores despesas que se conhecem da ALRM são em serviços (organização, som, agentes, artistas, grupos) para promover exposições e concertos que são incumbência de uma secretaria regional. José Manuel Rodrigues faz mais concertos e exposições do que o GR mas não fiscaliza o GR. Como dizia o outro "assobia para o lado".

José Manuel Rodrigues, apesar do que disse no passado, enquanto deputado, tornou-se pior do que os instintos de 46 anos de que reclamava e combatia. Ao Presidente da Assembleia pede-se a "representação a Assembleia Legislativa, onde dirige e coordena os seus trabalhos e exerce autoridade sobre todos os funcionários, agentes e sobre as forças de segurança postas ao serviço do Parlamento. O Presidente substitui interinamente o Representante da República (de acordo com a Constituição) e o Presidente do Governo Regional (nos termos do Estatuto da Região) e tem precedência protocolar sobre qualquer outra entidade da Madeira". Tudo isto com vista aos objetivos do parlamento, produção legislativa e fiscalização ao GR. A função do Presidente da ALRM observa muito mais os objetivos da oposição do que do poder, por natureza!

O senhor José Manuel Rodrigues não é agente imobiliário ou de artistas, facilitador de negócios, agência de emprego ou comunicação social, é Presidente da Assembleia ... fiscalize o GR!!!

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 19 de Maio de 2022
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