Não digam nada a ninguém!


É impossível não acordar para os problemas com o CM, ora a lascar ora no gozo, digo eu. Tenho uma contribuição para vocês porque desta sei eu! As obras de confinamento das ribeiras não são para a segurança das populações mas justificação para ter obras. Muitas vezes somam-se mais perigo na gula de estreitar o leito, só um louco é que acredita que um caudal de água, dos antigos ou das alterações climática em tromba, vai obedecer aos loucos que estreitam os cursos de água que há muitos milénios foram desenhados pela natureza.

No 20 de fevereiro, muitos construtores e técnicos estiveram a fazer cálculos de betão para tentar descobrir por onde é que as ribeiras iam ceder, julgo que foi o único dia em que as construtoras de calças na mão foram sérias, de resto é sempre conversa de facturar. É que se dá errado, quem resolve? De novo os construtores, há engenho para sugar. Como não há Lei e o Governo está feito até aos cabelos com eles, construtores, ninguém tem culpa de nada, mesmo que o estreitamento acelera ou uma curva leva com um caudal de frente, sendo uma negligência grave. Os privados é que levam década à espera de solução para a sua casa, os construtores é toma lá, dá cá.

Trabalho pelo mais fácil e rendoso, leito sempre a estreitar, a exemplo de Santa Luzia.
Pensem na quantidade de terra que está a montante em São João, do Madeira Tecnopólo
para cima, o impacto e equilibrismo dos prédios.
Já vão perceber...

Não digam nada a ninguém! Como sabem, a Ribeira de São João também deu chatices no 20 fevereiro e quem agora olhar para a quantidade de inertes que se acumulam na sua foz, sabe que o trabalhinho foi muito mal feito, ou se calhar bem feito, na óptica de ter uma nascente de pedras todos os meses a enriquecer, de borla, a construção. No 20 de fevereiro, andaram com as calças na mão para que as paredes da Ribeira de São João não cedessem, e depois até houve obras adicionais para reforçar, no mandato de Sérgio Marques o reabilitador de obras que não reabilitou. O medo residia na extensa área de paredes da ribeira que, de um lado e outro, tinha terra solta de enchimento, ou seja, era uma zona aplanada onde se erigiu paredes para as águas não se espalharem e, depois, por trás foram enchendo com terras de todas as origens, aplanando da zona e vindas de outras localidades, a exemplo da barbaridade do golfe do Palheiro Ferreiro.

Porque o vale de São João não pretende ser tecnológico, mas sim "mamão", percebemos como não usaram qualquer tecnologia (bastava ver histórico) na decisão de onde implantar as torres ARDITI a construir junto à Universidade da Madeira. Toda a zona já inundou, inclusive parque de estacionamento do Madeira Tecnopólo e, a zona das torres ARDITI foi justamente onde o caudal regressou ao leito da ribeira, por encontrar um relevo considerável de pedra. Só falta financiar o "malogrado" com Bitcoins.

Albuquerque, Calado e construtores devem saber disto! Onde anda Pedro Fino e Susana Prada? Caladinhos pelo tachinho ...


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Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 28 de Maio de 2022
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