Odiava matemática mas garante-lhe vencimento

 

Não se sabe como sem matemática
vai contar aquele braçado de dinheiro.

S em matemática não comprovamos a veracidade daquilo que começa como teoria. As pessoas pensam para existir mas depois comprovam com a matemática. Ela está na base da evolução e o desenvolvimento humano e técnico. Se passar pela matemática, vale a pena comprovamos por uma experiência e, se ela não nos for possível por não termos condições na nossa evolução, aguardamos, como tantas vezes já aconteceu, por melhor oportunidade. É natural que jornalistas incumbidos de levar ao povo uma realidade alternativa não tenham gosto pela matemática. As letras têm os seus artifícios semânticos para dar sempre certo, sem factos, teorias e experiências. Tagarelando.

Esta semana fomos surpreendido por um conhecido "não matemático" a ir para as finanças. Qual o problema para quem já teve na Vice Presidência a senhora que não sabia fazer as contas do ferry? Mas era um ás no bota-abaixo. Como evoluiu sem matemática para um tacho com imunidade por causa das "imparidades" de que é acusada. Fez escola! Como é impossível de não se saber, se é para ser oficial, no dia das petas deste ano foi anunciado de propósito que o "não matemático" iria para as finanças. Quem o empregou deve ter pensado que o misto de mentira e ironia encaixavam bem e passava. Não fosse ele um jornalista de "pedigree" que, em tempo de guerra, digamos que tem muitas miras em cima. Afinal o hipotenusa Gouveia sempre vai para Assessor das Finanças, um grande salto para a "humanidade" mas passo algum para todos nós que consumimos a distorção da realidade.

Há quem não veja um Estado de Mediocridade na Madeira, porque as fasquias são mais baixas para qualquer "pedigree" ter a sua oportunidade sem conhecimentos ou seleção natural. Mais uma vez seremos alvo de chacota nacional quando uma pessoa com este desprezo pela matemática é responsável pela comunicação das Finanças do Governo Regional. Pois claro, vai tratar das semânticas da única contabilidade no mundo que não usa matemática, a do GR sempre superlativo... até aparecer mais 6000 milhões. Isto diz muito sobre a forma como se concebe o serviço público: tacharia.

Depois deste ciclo dos cargos de confiança, aos milhares de euros ao mês, segue-se os concursos para o quadro, enquanto a malta que gosta de matemática sai com felicidade do antro onde num triângulo retângulo a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da buseira.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 3 de Abril de 2022
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