O mundo alegre com Macron

 

V amos respirando com frequência, a cada eleição na Europa, para que a moderação vença. Sentimos a aflição da linha vermelha dos extremismos de esquerda e direita. Hoje, a maioria se manifesta feliz pela vitória de Macron desde muitos países da União Europeia à América do Norte, contudo, creio que vai sendo altura de satisfazer as pessoas que cada vez mais se radicalizam com injustiças. Macron perdeu 2 milhões de votos, não se pode acreditar que, governe como se governe, que as pessoas têm de estar sempre condescendentes e responsáveis com os líderes a nunca arrepiarem caminho numa mudança que desejam.

Os partidos tradicionais em França colapsaram, em Espanha está quase e vamos vendo o mesmo em Portugal com o CDS, PSD, PCP, corremos atrás da mesma realidade. Os partidos tradicionais extinguem-se porque se deixam no sistema e não zelam pelas pessoas que votam. Atrevo-me a dizer que o PS na Madeira tem essa doença, é hora de soltar o sistema.

Quando líderes de países vão em socorro de outros, nas suas eleições internas, é um sintoma de receio do colapso da construção europeia. Foi o que sucedeu em França com Costa a ter influência nos emigrantes portugueses, seguiram-se o chefe do Governo Espanhol e o Chanceler Alemão.

É preciso acordar e não suspirar de alívio ficando tudo na mesma. Os eleitores fartam-se de não haver mudanças e radicalizam-se, pouco importa se são mentiras ou populismo, eles só vêem castigo e vingança cega. Os partidos tradicionais que acordem.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 25 de Abril de 2022
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