Como o anonimato provoca 50 queixas


"É essencialmente o medo que não nos faz falar"
Inês Novak
Aluna da Faculdade Direito da Universidade de Lisboa
SIC-N 18:46 Edição da Tarde 5-4-2022

Q uando a Igreja tem problemas de pedofilia, os juízes aceitam subornos para dar veredictos favoráveis a acusados, jornalistas estão na narrativa da oligarquia, quando Putin ataca as democracias, pergunto se não nos estão a minar. Nós ocidente que se diz de valores.

Lembrei-me de vocês Correio da Madeira quando vi a notícia da Faculdade Direito da Universidade de Lisboa, mais de 30 professores estão a ser acusados de assédio moral e sexual. O anonimato é uma forma de defesa contra aqueles que controlam tudo e provocam autocensura. Há pessoas que não aguentam vinganças contra seus rendimentos ou familiares. O problema não é o anonimato mas se precisar dele. Convém lembrar que todos os organismos judiciais, fiscais, etc, têm formulário de Denúncia Anónima porque o que se pretende é a pista para averiguar.

Como o simples anonimato arruinou anos de secretismos de alguns malandros abusadores na Faculdade Direito da Universidade de Lisboa. E quantos anos passaram impunes! Nós aqui temos 46 anos desses. Quero dizer que fui dos que desconfiavam sobre as vossas intenções nesta terra de jogadas, permanecer e se institucionalizar foi importante. Um site desta natureza não pode satisfazer toda a gente, desde que haja moderação é um excelente instrumento para ultrapassar a Lei da Rolha , o Medo, os Esquemas, e se fossem inteligentes, tanto autoridades como a comunicação social ou até esmo o GR, começavam limpar com aquilo que aqui é dito e mais, se há rabos de palha e silenciadores nada melhor do que dar o ponta pé de saída no CM. A boca é para funcionários públicos, jornalistas e justiça, deve haver mais, empresários a assistir aos esquemas.

Cinquenta queixas de assédio moral e sexual na Faculdade Direito da Universidade de Lisboa. Foi aberto um canal para receber denúncias de assédio e discriminação, que, em 11 dias, recebeu 50 queixas, relativas a 10% dos professores. Sete dos 31 professores alvo de queixa concentram mais de metade dos relatos e a associação académica fala num “sentimento de impunidade”. (link)

Sou pai de uma filha numa Universidade, ela foi para se formar e não para estar sujeita a predadores.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 8 de Abril de 2022
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